sábado, 1 de novembro de 2008

O futuro em nossas mãos.

A nova era da tecnologia tem se renovado freqüentemente e cada vez mais com maior rapidez. O que antes nos parecia apenas cenário de filmes de ficção científica, torna-se real e apresenta-se mais acessível com o passar dos dias. Nos vemos, a cada momento, em meio a um cenário de revoluções tecnológicas crescentes e inovadoras e não só isso, estamos no meio de atualizações constantes que nos bombardeiam a cada segundo. Alguns chegam, inclusive, a acreditar que marcas mundiais de computadores, softwares e outros aparatos eletrônicos, ao lançar um novo modelo no mercado, já têm desenvolvidos outros aparelhos mais evoluídos, mas os guardam na intenção de sempre ter algo melhor escondido na manga. Este é o capitalismo tecnológico do qual estamos falando.
Para demonstrar essa evolução, podemos nos basear no novo modelo de computador da Microsoft, lançado em maio de 2007, mas que só agora se encontra disponível no mercado. O Microsoft Surface é uma máquina com conceito totalmente diferente das demais. Ele funciona através do touchscreen, ou seja, através do toque de nossas mãos. Mas não como o Iphone da Apple. Ele é multi-touch, o que significa que várias pessoas podem utilizá-lo durante um mesmo momento. Seu formato parece com o de uma mesa de café da manhã e, inclusive, podemos utilizá-lo como tal. Ele é ainda sensível a um leve toque, sendo capaz de simular superfícies que se modelam ao mais suave contato de nossas mãos. Seus recursos nos fazem lembrar cenários de filmes de ficção, como A.I., Minority Report, Blade Runner, dentre outros. Sua capacidade de transferência de dados é muito grande e certas facilidades tornam sua praticidade enorme. Por exemplo, podemos descarregar as fotos de uma câmera digital sem a necessidade de um cabo ou a inserção de um chip. Basta colocar o aparelho sobre a máquina que os dados são transportados via Bluetooth. O mesmo acontece quando queremos colocar um novo aplicativo ou uma música no nosso aparelho celular.
O Microsoft Surface já está sendo comercializado. Não ainda para todos aqueles que o querem ou podem comprar – ele custa entre US$5 e US$10 mil dólares -, mas somente para uma gama reduzida de pessoas. Ele têm sido testado – e aprovado – primeiro por redes de hotel e cassinos dos Estados Unidos, mas em breve já estará disponível nas mais variadas lojas.
Sem dúvida, para aqueles que acreditam que o cinema prevê o futuro, temos uma demonstração de que não só ele prevê, mas abre portas para a imaginação que, não tão longe como muitos podem pensar, vão se transformar em bens de consumo ao alcance dos seres humanos. Nós só esperamos que, ao contrário de filmes como Matrix e o Homem Bicentenário, o homem não faça de si mesmo uma máquina, aprisionada por suas próprias evoluções e revoluções.