sábado, 29 de novembro de 2008

ATÉ QUANDO????


Daqui a mais ou menos 1 bilhão de anos, a Terra não será mais habitável. No limite do seu material combustível, o Sol estará se expandindo. A elevação da temperatura no terceiro planeta do sistema solar tornará inviável a sobrevivência de qualquer criatura. Isso significa que a vida em nosso mundo já ultrapassou a meia-idade. Estamos - nós, seres vivos - mais perto do fim que do começo. No tempo que resta, que cara terá a vida sobre a Terra? Que espécies surgirão e quais estarão fadadas a desaparecer na trilha das mudanças evolucionárias? E por quanto tempo ainda viveremos - nós, seres humanos - para presenciar essas mudanças?

Não há resposta segura para tais perguntas. Qualquer cientista criterioso dirá que projeções são quase impossíveis em um processo tão complexo como é a evolução. Os seres vivos mudam segundo dois fatores: ao repertório genético e em especial, por causa do meio ambiente. Entre essas duas ordens de fatores, há muito lugar para acidentes imprevisíveis. É o caso, por exemplo, do meteoro que, segundo a hipótese mais aceita, acabou com o reinado dos dinossauros há 65 milhões de anos.

Algumas tendências, no entanto, podem ser identificadas a partir do que vemos acontecer hoje. A principal força evolucionária em ação sobre o planeta atualmente é o ser humano. O homem extermina animais selvagens e cria cada vez mais gado. Devasta florestas inteiras e delimita reservas naturais. Sua habilidade tecnológica e cultural conquistou uma posição virtualmente absoluta sobre as demais espécies. Seus pouquíssimos inimigos naturais não são predadores, mas parasitas que precisam dele para sobreviver e se propagar - basta pensar no rato, no vírus HIV e outras variadas formas de vida que não conseguimos nos livrar.
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Sobretudo, o ser humano tem colocado em prática uma das mais poderosas forças evolucionárias: a extinção. Nossa breve, porém industriosa passagem pela Terra produziu uma lista extensa de perdedores e um seleto grupo de vencedores. É examinando essas duas categorias que podemos descobrir pistas sobre o futuro da evolução no planeta e, ao menos tentar imaginar que, da mesma forma que muitos já sumiram no decorrer do tempo, também estamos fadados a desaparecer. A pergunta é: QUANDO?

Existência

Me fogem as idéias
A inspiração
Até mesmo a vontade

Me foge a razão
O saber quem eu sou
O que faço
O que quero

Me domina o medo
de não conhecer o futuro
de não ter certeza de nada
de tomar decisões erradas

Me fazem chorar
As despedidas
Os reencontros
A lembrança das confidências,
dos sorrisos recebidos e perdidos
Não poder controlar...
Ter de guardar segredos
As decepções, vividas e causadas

Me dá esperanças
Cada vida que começa
Cada amanhecer
Cada segredo confiado
Cada “eu te amo” verdadeiro
A amizade sincera que não pede nada, apenas oferece, e não acaba sem um adeus.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Tá bombando!!

Desde o primeiro mês que começaram as postagens aqui no blog eu participo direta e indiretamente dele. Escrevi alguns textos (esse é o sétimo, para ser exata...Ufa!) e li quase todos. Alguns, por falta de interesse, ficaram para trás. Agora, os mais atuais, ficaram para trás pelo simples fato de que em nenhum mês, ou melhor, em nenhuma semana esse blog “bombou” tanto como está “bombando”. Por mais que elas ainda estejam ali na tela e o meu trabalho seria somente de descer o cursor, infelizmente, algumas ficaram para traz sim.
Por que será que a gente sempre promete, todo inicio de período, que a partir dali vai ser diferente? A resposta está no texto “Eu nunca” da Geani. É sempre assim.
Só sei que gostei muito dessa idéia de blog. Gostei porque entrava aqui quando eu quisesse e escrevia o que eu tava inspirada a escrever. Sem pressão de que tinha que escrever 7 textos até dia 28 de novembro. E também tive um estilo bem diferente de todo mundo que escreveu aqui. Escrevi textos mais pessoais, menos didáticos. Tiveram inúmeros artigos, e eu segui a minha linha de “meu querido diário”. Desculpe se em algum momento fiz os olhos de vocês verem o que não queriam. Mas tema livre é assim: cada um no seu quadrado. Enfim, quem sabe não continuamos com esse cantinho que criamos? O que vocês acham? Com total, livre e espontânea vontade, sem pressão?!Hein, hein?!
Bom, vim aqui mesmo para me despedir por que tenho um pressentimento de que essa minha proposta não vai ser aceita. Mas...quem sabe não é?! Até o sexto período galera. Ótimaaaaaaaaaas féééérias!!! De verdade, gosto muito de todos vocês: são divertidíssimos! Por isso desejo de coração um Feliz Natal para todo mundo, uma boa hora pra Larissa(rs), e um Ano Novo maravilhoso. Que 2009 seja “bombante”!
Beijos.

O MUNDO DAS IDÉIAS




Estou gostando de ler sobre coisas do cérebro. A cada dia me fascino mais e descubro um mundo que, para muitos, permanece escuro e desconhecido. Continuando no aprendizado sobre “Uma coisa de cada vez”, postado abaixo – um ensinamento que pretendo assumir pra mim próprio, decidi ver um pouco mais sobre a memória e a capacidade multifocal do homem.
A memória é, em síntese, um suporte para a criatividade e não um mero depósito de informações. A memória é um conjunto de vários fenômenos, entre eles o fenômeno do autofluxo, que é quando o cérebro lê milhares de arquivos a partir dos quais produz dezenas de milhares de pensamentos diários, criando o chamado "mundo das idéias".
Tudo isso é bom, porque, assim, o homem rompe sua solidão existencial, uma vez que é o senhor de seus próprios pensamentos. Só que o excesso de inputs e a falta de foco em cada informação individualmente estão provocando fissuras nesse sistema, gerando alguns perigos emocionais. O exercício da memória, em vez de promover entretenimento individual, está gerando terror emocional. Sinal vermelho!
Estudando a respeito da inteligência humana, encontrei: "A inteligência humana é multifocal porque os processos que determinam sua construção são multifocais, como a leitura da memória, a construção das cadeias de pensamentos, as variáveis de interpretação e os fenômenos intrapsíquicos e socioeducacionais. Esses processos co-interferem para construir o espetáculo indescritível da inteligência multifocal do homem".
O pensamento é construído multifocalmente, mas isso está longe de querer significar que podemos nos focar em várias fontes de informação simultâneas, sejam elas externas, do mundo, ou internas, do nosso arquivo mental. Ao contrário. Ao focalizarmos um aspecto do mundo interior ou do meio circundante de cada vez, facilitamos a construção do pensamento e liberamos a criatividade. Informações, interlocuções, projetos; podem e devem ser múltiplos, mas não superpostos.
Usar bem nosso potencial não significa fazer milhões de coisas, mas às vezes, focar em umas poucas para garantir a qualidade de nossos feitos.

Loucura sã


De verdade, eu sei, não ando muito normal!
Ando meio abobalhada, meio avoada (como diria minha Avó), meio desligada, com preguiça de ser esperta (como diria meu namorado) ando meio a flor da pele conforme se cantam por ai.
Me encontro em um estado de enamoração comigo mesma, um neologismo fácil de entender.
Fico sorrindo sem ter um motivo claro, mas também acho que pra sorrir não é preciso muito ter motivos. Sorrio ao abrir meu lap top e ver no fundo de tela meu namorado olhando pra mim, sorrio ao ver a Laurinha chorando, simplesmente pra mostrar que já faz parte das nossas vidas, sorrio ao ver fotos dos meus amigos (Jú , Alvinho e Queixo) sendo gente grande nos EUA.
Alias, acho que não é só sorrir. Meus olhos enchem de lagrimas de saudades, de entusiasmo, de emoção.
Não ando muito normal.
Choro com noticiários, com novelas, com filmes infantis. Abraço o edredom velhinho do meu namorado e fico tentando me transportar pra perto dele.
Olho para fotografias e vejo um duble de fotos, parece outra pessoa que está lá no meu lugar, por que são momentos tão intensos que não é possível que eu tenha vivido tudo aquilo.
E contatar que realmente eu vivi é uma sensação fantástica.
Não, minha vida não está perfeita. Quer dizer, e o que realmente é uma vida perfeita?
Minha vida está sorrindo pra mim, porque ando sorrindo pra ela.
Estou apaixonada por essa Geani que gosta da Geani
Acho que desenvolvi esse amor próprio, tardiamente, com uma forma de nunca me senti só.
Talvez por ver todo mundo indo viajar, ver que as aulas acabaram e vou ficar sem ver meus colegas de turma por 3 meses (porque não tem jeito , por mais que marquemos nunca nos encontramos direito nas férias) ou talvez por namorar um garoto que mora tão longe eu aprendi a me fazer companhia e por isso tenho sido melhor companhia para os outros também.
Sou dependente de pessoas, de amigos, de afeto, de amor! E aprendi a encontrar isso tudo em mim também, aceitando meus erros e minhas loucuras.

E isso não é estar em estado de enamoração?

Apaixonar-se não é um reflexo da loucura que carregamos?
Ando mesmo a flor da pele.
Ando louca, não falo coisa com coisa...mas quer saber? Não quero deixar essa loucura tão cedo!

Sonho silencioso

Há tempestade silenciosa
Na batida de meu coração
Está se enfurecendo nas
Perguntas da alma
Não há caminho de volta
Trevas ascendentes, anjo cego
Em uma noite sem estrelas

Perdido em um sonho silencioso
De um amor solitário e espedaçado

A perda da esperança, da ilusão
Que está escondida bem atrás
Das rochas selvagens
Para alcançar o sol
E aquecer meus sentimentos
Eu me erguerei onde apenas
As águias podem voar

Perdido em um sonho silencioso
De um amor solitário e espedaçado

Voe, voe alto
Encendeie o meu coração
E meus olhos
Traga esperança com
Seu sagrado raio de sol
O fogo dos anjos

Eu acreditarei no que
O vento trará para mim
Em amor puro
E grande emoção
Eu acreditarei . . .

Meu Querido Diário...


Hoje, oficialmente, é o fim do quinto período. Não sei com vocês, mas a cada fim de período, eu sinto como se estivesses fechando mais um ciclo da minha vida. Costumo fazer, involuntariamente, um balanço das coisas que me aconteceram, das mudanças que ocorreram e qual o proveito que eu tirei disso.
Comparando com os demais períodos, o quinto foi bem diferente. Muita coisa mudou, a começar pelo fato se agora eu ter saído do meu emprego, ter conseguido um estágio e estar tranqüila e feliz, e mais adaptada ao curso, aliás, estou até gostando do curso. Achei o 5° mais produtivo que os demais, tomem como exemplo este blog, não sabia que os meus colegas eram tão bons em emitir suas opiniões, seja sobre a crise ou sobre o JF Folia, cada um com um perfil diferente, mas emitindo suas consideráveis opiniões.
Quando daqui uns anos nos lembrarmos do quinto período, lembraremos que foi neste que a Bruninha foi para Portugal, que o Teo, o Juan e o Thiago foram para os EUA e retornarão para o sexto e, que infelizmente, o Gustavo também foi para os EUA, porém seu destino não será mais Juiz de Fora, será Niterói. E ainda tem a Tetê que decidiu subir para “Olimpo” da Universidade e nos abandonou . Mas não foi um período só de despedida, foi um período de Boas Vindas, a “picurruxa” da Laurinha, a mais nova integrante da FACOM e a Manu que já está chegando para completar esse novo time. Sejam muito bem vindas, princesinhas!
Feito o saldo, posso dizer que o quinto foi uma espécie de divisor de águas. E que venham as próximas chopadas, as próximas intrigas de sala de aula, as próximas provas, os próximos trabalhos, os próximos apertos, os próximos períodos. Enquanto isso só me resta desejar a todos um lindo fim de ano.

Boas Fériassssssssssss!!!

Assistindo ao desmatamento

O Globo Amazônia fez o maior sucesso após sua divulgação no fantástico. Diversas pessoas entram no site, inclusive no Orkut para protestarem contra o desmatamento na Amazônia. Os satélites são eficazes a ponto de nos mostrarem onde estão as áreas de desmatamento ilegal. O Ibama diz está fazendo sua parte multando os criminosos. Então, porque não há inibição desta ação criminosa? As multas são suficientemente altas para coibi-los, no entanto, não é o que acontece. Será que as multas estão sendo realmente aplicadas? E onde é empregado o dinheiro? A impressão que passa ao entrar no site e protestar é que de nada adianta. Parece mais ser marketing da Globo como empresa ecologicamente responsável. O que se ouve nos jornais é uma ou outra apreensão esporádica do Ibama. Se os pontos de desmatamento são diversos e o Ibama tem órgãos representantes por todo o país, por que uma ação tão lenta e ineficaz?

Radiohead no Brasil


Finalmente foi confirmada a apresentação do Radiohead no Brasil. A banda inglesa, originada em 1986 e considerada atualmente por grande parte da crítica e do público como uma das melhores da atualidade realizará duas apresentações imperdíveis em solo brasileiro. Uma no dia 20 de março, no Rio de Janeiro e outra no dia 22 do mesmo mês, em São Paulo. Os ingressos estarão à venda a partir da 00:01 do dia 05 de dezembro e a espectativa é que se esgotem no mesmo dia, para ambos os shows.
O Radiohead, que começou a fazer sucesso na década de 1990, atualmente já tem 30 milhões de álbuns vendidos. Seu primeiro single a fazer sucesso internacionalmente foi a música "Creep", lançada em 1992 e em seguida, em 1993, foi lançado o CD "Pablo Honey". Mas a banda realmente só estourou no seu segundo CD, "The Bends" (1995), que foi recebido calorosamente pela crítica e pelo público. O próximo CD a ser lançado nessa sequência seria o "OK Computer" (1997), que trazia temáticas relacionadas à alienação gradual dos seres humanos devida às renovações tecnológicas. Este último álbum, que foi considerado o melhor disco de todos os tempos pelos leitores da revista inglesa "Q" e um marco dos anos 1990, bastou para que o Radiohead tivesse seu nome gravado para sempre na história da música. Depois disso a banda ganhou mais respaldo e prestígio, lançando o CD "Kid A" (2000) e em seqüência o "Amnesiac" (2001). Estes dois últimos álbuns marcaram a mudança no estilo musical da banda, que passou a incorporar, a partir de então, elementos de outros estilos musicais, como o pós-punk, o jazz e o eletrônico. O próximo a ser lançado foi o "Hail to the thief" (2003), trazendo solos de guitarra misturados com eletrônico e melodias minusciosamente inspiradas. Somente 4 anos depois, em 2007, a banda britânica lançou o "In Rainbows", seu último álbum. Para não perder o costume de inovar, o Radiohead lançou seu CD via web, onde seus fãs poderiam comprá-lo - através de downloads - pelo preço que achassem que valia. Obtiveram lances a partir de R$10 chegando até £400!
Felizmente os rumores de que Thom Yorke, o vocalista e guitarrista da banda, teria proferido que jamais a banda pisaria no Brasil, chegaram ao fim. Para os fãs enlouquecidos é a hora de se preparar para lutar por um dos ingressos que estarão à venda. E a luta promete ser bem disputada.

A grande tragédia

Há muito tempo não se via desastre tão grande no Brasil. Fora daqui, estamos acostumados com terremotos, com vendavais, com furacões, tornados e desastres ambientais. Mas por aqui, é algo que realmente nos assusta. Um dos estados tão belos de nosso país infelizmente encontra-se em estado de calamidade.
Santa Catarina está com várias cidades em estado de caos, as chuvas causaram enchentes como jamais vistas. Os prejuízos são enormes, já passamos de um milhão de desabrigados e mais de cem mortos. Conseqüências que dificilmente serãoapagadas da memória desse povo.
A população brasileira já começou a se mobilizar e já tem feito doações tanto de dinheiro, quanto de comida, água e objetos de necessidade básica. O prefeito de Blumenau já agradece e diz que será necessário pelo menos dois anos para recuperar todos os prejuízos e a cidade voltar a ser como era.
Este o momento de toda nossa população se solidarizar e ajudar ao próximo da maneira que lhe for possível. Declaro-me de LUTO neste momento por todas vítimas desta tragédia direta ou indiretamente e digo ao Brasil, UNIDOS VENCEREMOS!


Para isso fomos feitos:

Para lembrar e ser lembrados

Para chorar e fazer chorar

Para enterrar os nossos mortos

Por isso temos braços longos para os adeuses

Mãos para colher o que foi dado

Dedos para cavar a terra.

Assim será nossa vida:

Uma tarde sempre a esquecer

Uma estrela a se apagar na treva

Um caminho entre dois túmulos

Por isso precisamos velar

Falar baixo, pisar leve,

verA noite dormir em silêncio.

Não há muito o que dizer:

Uma canção sobre um berço

Um verso, talvez de amor

Uma prece por quem se vai

Mas que essa hora não esqueça

E por ela os nossos corações

Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:

Para a esperança no milagre

Para a participação da poesia

Para ver a face da morte

De repente nunca mais esperaremos...

Hoje a noite é jovem;

da morte, apenas

Nascemos, imensamente.

(Vinícius de Moraes)

Desejo a todos um FELIZ NATAL e um ANO NOVO repleto de "NOVO" e muitas realizações...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

MissBimbo


O site MissBimbo.com tem gerado controvérsias desde sua criação. Criado como uma "comunidade virtual", o site atrai jovens garotas interessadas em moda que, ao criarem uma conta gratuita, têm a possibilidade de "cuidar" de uma personagem virtual, alimentando-a e vestindo-a com roupas adquiridas no próprio site, cujo valor é expresso em bimbo dollars. Esta moeda virtual pode ser comprada com dinheiro real - 9000 bimbo dollars custam $3 - ou então pode ser adquirida gratuitamente de outras formas no próprio website.

Dentro do jogo, a personagem pode alcançar diversos níveis, através do cumprimento de algumas tarefas, como comprar um certo número de roupas ou sair para dançar. Tudo na personagem é controlável: seu peso, Q.I., corte de cabelo e maquiagem. O Q.I. inicial de uma bimbo é 70, valor classificado como limítrofe e severamente abaixo da média. As bimbos são também encorajadas a manter um peso médio de 127 libras, algo próximo de 57 quilos. O ganho de peso acarreta em perda de felicidade da personagem, outro fator que deve ser controlado pelas jogadoras.

Para aquelas que não conseguiram manter o peso ideal, há a opção de comprar pílulas de emagrecimento. As jogadoras podem também ir à clínica do site e pagar por uma cirurgia no nariz ou por implantes de silicone. Estes procedimentos, porém, custam milhares de bimbo dollars. Para consegui-los, a melhor e mais rápida opção é namorar um homem rico. Quanto maior o nível da bimbo, melhor e mais abastado é o namorado que se pode arranjar.

O site, que é controlado pela empresa inglesa Blouzar Ltd., conseguiu mais de 200.000 membros em seu primeiro mês de funcionamento, conquistando mais 1 milhão e 200.000 quando foi lançado na França. A maior parte das jogadoras tem entre 9 e 16 anos, fato que despertou a ira de educadores e pais em todos os países nos quais MissBimbo faz sucesso. Os criadores, porém, argumentam que o jogo ajuda crianças e adolescentes a entenderem o valor do dinheiro e incita discussões saudáveis sobre aparência e saúde feminina.

Cabe aos pais, portanto, ou às potenciais jogadoras, julgarem se MissBimbo é realmente uma opção válida de entretenimento ou se ultrapassa os limites da diversão e passa a servir como instrumento de manipulação intelectual.

Sociedade fora da sociedade


Copos com apenas o que derreteu do gelo que restou do whisky, montanhas de bitucas de cigarro, muita cinza, cartas espalhadas, papéis por toda parte, alguns restos de comida e palitos e um inconfundível cheiro de noitada. Aquele cheiro que fica impregnado num local que passou por uma roda de baralho, cigarros, bebidas e idéias brilhantes que sumiram junto com a fumaça.

Essa uma realidade que me incomoda em alguns momentos, mas em outros, apenasme recolho ao meu cantinho e aceito, afinal, sei que não sou capaz de mudar o mundo sozinho. O grande problema. é que faço parte dessa realidade, o pior é reconhecer que as grandes cabeças, as pessoas que pensam muito a frente dos outros, não tem a menor vontade de mudar nossa realidade.

Apenas alguns prazeres carnais já são satisfatórios para suprir seus egos. Compartilhar suas brilhantes idéias com a população? Para quê? Ela é tão ignorante ao ponto de rir e te chamar de bobo, e infelizmente, o grande povo é maioria, portanto, deixemos eles enganados em suas vidinhas medíocres achando que já tem tudo que precisam na vida.

Pior do que ser "pequeno", é pensar pequeno. É se satisfazer com tão pouco que nos oferecem os manda-chuvas da sociedade. Você pode optar por viver sua vidinha mais ou menos, ou correr atrás de algo melhor, ou ainda, juntar-se a nós, intelectuais que se fecham aos seus grupos e se satisfazem como uma sociedade alternativa, uma sociedade fora da sociedade.

ARMAS DE DIVERSÃO EM MASSA

Poucos lugares têm cenas tão diversificadas quanto as telas de videogame. Uma garota briga com o seu namorado e, arrasada, resolve sair para beber. Um lenhador consegue comprar uma casa em um pequeno vilarejo. Soldados treinados durante meses marcham para invadir um território. São apenas jogos, mas isso hoje quer dizer pouca coisa. O fato de terem acontecido em computadores não torna as cenas menos reais. Ao menos as pessoas envolvidas sentirão todas as conseqüências: a compra da casa precisou de dinheiro ganho em horas de trabalho, dezenas de pessoas treinaram durante meses para invadir o território e até a briga com o namorado teve um forte impacto emocional. Os videogames estão derrubando a fronteira que separa a brincadeira da realidade.

Os jogos há muito tempo deixaram de ser coisa de garotos trancados em casa. Os viciados em Atari e em fliperamas durante os anos 80 – e confesso, eu próprio fui – cresceram, mas não abandonaram o hábito. Alguns dados sobre o “esporte virtual” me assustaram um pouco, pois 70% das pessoas que se aventuram hoje nos joysticks têm mais de 18 anos e, diferentemente do que muitos imaginam, 40% são mulheres. Não é incrível?! Não são apenas moleques os viciados mais.
O mercado de videogames movimenta hoje 9,4 bilhões de dólares, mais do que a receita das bilheterias de cinema. e chega a ser uma das maiores indústrias do entretenimento mundial. Tanto dinheiro transformou os consoles de jogo em máquinas sofisticadíssimas. O aparato tecnológico dos videogames é tão grande que um grupo de pesquisadores em Supercomputadores dos EUA decidiram juntar 70 aparelhos Playstation 2 e adivinha? O resultado gerou um processador com uma capacidade comparável à alguns dos maiores computadores do mundo.
Para os jogadores, o avanço tecnológico significou uma enorme evolução sobre os jogos de algumas décadas atrás. Os games hoje são bastante complexos, capazes de simular muitos aspectos da realidade. Os dribles e manobras dos atuais jogos de esporte, por exemplo, são feitos por atletas profissionais, filmados e depois transferidos para o videogame. É a vida real sendo construídas nas telas da TVs e dos PCs. Outra tendência é criar uma cidade com infinitas possibilidades e deixar o jogador fazer nela o que quiser.
Os jogos também se tornaram mais sociáveis. The Sims, o game mais vendido da história, simula uma vida comum em que o jogador trabalha, conversa com amigos e tenta se divertir. A internet também contribuiu para tirar o videogame da solidão. Ela permite que os jogadores disputem partidas entre si, habitem o mesmo espaço virtual, combinem estratégias e até modifiquem softwares. Cenários, fases, sistemas de inteligência artificial e outros ajustes são feitos pelos jogadores e disponibilizados na rede, para eles mesmos construam seu game.
O objetivo não é só ter mais diversão. Muitas vezes, é como se eles estivessem se mudando para outro mundo. O único problema é que deixam de habitar no nosso.

Inversão de valores

É impressionante como nossa população muda de opinião com tanta facilidade. Não vou me prender a fatos polêmicos e comprometedores. Vou procurar me basear em um simples exemplo ocorrida nos últimos dias.
Até semanas atrás, ninguém no Brasil dava valor à Copa Sul-Americana de futebol, os times brasileiros escalavam equipe de reservas nesta competição, obviamente priorizando competições que julgavam mais importantes, como Taça Libertadores e Campeonato Brasileiro.
Mas devagar estas equipes foram caindo dentro das competições que priorizavam, e as chances de levantar um taça foram se tornando cada vez menores, em alguns casos, se tornaram impossíveis. Agora, algumas equipes como Palmeiras e Grêmio se lamentam.
Eles olham para a TV e vêem o Internacional de Porto Alegre se deliciando com um título internacional nas mãos após a vitória no primeiro jogo da final contra os Estudiantes em La Plata, basta um empate em casa e o Inter levanta uma taça esse ano, enquanto Grêmio, Palmeiras e muitos outros vão aguardar por mais um ano para poder soltar o grito: É CAMPEÃO!

Salas vazias


O número de cursos a distância (EAD) de graduação, de disciplinas da graduação e de pós aumenta a cada ano. Segundo a pesquisa realizada pelo Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abraead), em sua edição 2008, mais de 2,5 milhões de brasileiros estudaram em cursos com metodologias a distância no ano de 2007. Esse crescimento traz à tona várias questões em torno do problema da educação no Brasil. Aumentar o acesso ao ensino de baixa qualidade seria a solução?

Muitos professores defendem o método e afirmam que, como na sala de aula, o aprendizado depende essencialmente do aluno, por isso só o contato pela internet seria suficiente para a formação do mesmo. Em contrapartida, conservadores criticam o ensino a distância, da mesma forma que há 10 anos diziam que o computador era um mal e que nada substituiria o livro. Realmente um não tomou o lugar do outro, pelo contrário, a rede se tornou um auxiliar fundamental ao ensino. Provavelmente, o sistema de EAD seguirá esse mesmo caminho, ou seja, será apenas uma opção além da sala de aula.

É claro que o novo método tem muitos pontos negativos. Todos sabemos que a presença do professor é necessária não somente para o esclarecimento de dúvidas, mas também para incentivar e direcionar o aluno nos estudos. Além disso, o convívio com os colegas de classe e o ambiente escolar são fundamentais para formação do indivíduo. No entanto, o mercado de trabalho está cada vez mais exigente, hoje em dia é necessário conciliar o horário das aulas com o do emprego e isso já é muito difícil. Sem falar nas pequenas cidades que ainda não possuem estrutura para instalar uma faculdade. É, enquanto o Brasil não organiza seu sistema educacional o jeito é encarar positivamente as novas alternativas de aprendizado.

A Especulação que para o Brasil

A crise financeira internacional já se faz sentir na economia brasileira. Os efeitos da crise não se limitam a problemas na disponibilidade e no custo do financiamento. O principal problema enfrentado pelas empresas é a redução na demanda por conseqüência das especulações.
As medidas do Governo para melhorar as condições de financiamento já apresentam resultados, ainda que moderadamente, para o setor industrial brasileiro. O que ainda não se sabe é avaliar qual vai ser a duração dessa crise.
Acontece que a especulação exercida pela imprensa e por outros setores atrapalha muito o andamento das coisas por aqui já que a população está parando de comprar com medo do que pode vir pelos próximos meses. Tal crise ainda não afetou os consumidores, mas o medo devido às especulações faz com que a demanda diminua muito e leve o setor industrial ao desespero.
Com isso, a maioria das empresas já adiou ou até mesmo cancelou os planos de expansão. É o setor industrial brasileiro parando de crescer em virtude de especulações, algumas sem o menor fundamento.

UMA COISA DE CADA VEZ




Certa vez, muito intrigado, um discípulo abordou seu velho mestre:
- Como o senhor, de idade tão avançada, parece ainda mais novo que nós? Como pode estar sempre tão bem disposto e alegre?
A resposta veio em seguida, mas naquele tom calmo, comum aos sábios, ondulante e com todas as pausas:
- Quando eu como, eu como. Quando eu durmo, eu durmo.
Essa pequena história, nos dá pistas para investigar um tema que muito nos interessa nos dias de hoje: a dificuldade que temos ao tentar fazer uma coisa de cada vez.
O homem é um ser explorador por natureza. Graças a essa característica espalhou-se pelo planeta, povoando todos os continentes. No entanto, a mais importante das explorações do homem deveria ser a exploração de si mesmo, do seu mundo interior e espiritual. O "conhece-te a ti mesmo" encontra apoio na psicologia moderna, que deseja um homem autoconsciente, equilibrado, senhor dos próprios pensamentos e do próprio destino.
A exploração interna, entretanto, tem estado em crise. Informações, tarefas, cobranças, desejos, ofertas; temos tudo em excesso. Não dá tempo para olharmos para dentro, porque temos muito aí fora para olhar.
Além disso, a vida moderna às vezes faz exigências paradoxais. Aquelas que, quando você atende a uma, não pode atender à outra. Manda você estar ligado a todos os assuntos ao mesmo tempo, "antenado", "plugado", "conectado", mas também manda você ser calmo, sereno e criativo. E dá pra ser tudo isso simultaneamente?
Engraçado se pensarmos, por exemplo, na respiração. O correto seria respirar fundo, mas para tanto, é preciso baixar seu diafragma. O que isso tem a ver? Bom, pra respirar fundo é preciso agir assim, mas o mundo manda você respirar fundo, estufar o peito e encolher a barriga. Outro paradoxo.
O principal de todos os conselhos "modernos" que costumamos receber, e às vezes dar, é que devemos ser "multimídias" - fazer várias coisas, ter diversas habilidades, usar muitos canais de comunicação, mudar de atividade continuamente. Os seres multimídia queixam-se, entretanto, de algumas dificuldades:
É necessário ser especialista e generalista ao mesmo tempo.
Lidar com o volume de informações que, se por um lado são o oxigênio da maioria das profissões, são intoxicantes em função do seu excesso.
Fazer várias coisas ao mesmo tempo com a mesma qualidade obtida em tarefas de dedicação exclusiva.
Multiplicar o tempo, que parece cada vez mais raro e que escorre entre nossos dedos.

O homem moderno tem de parar e pensar. Perceber que rupturas não são modernas, mas novas propostas, sim. O moderno sente o presente, olha para o futuro e utiliza o passado como ensinamento. O moderno não despreza o que a humanidade pensou, escreveu e produziu nos últimos seis milênios e sim adapta esse legado à atualidade.
De repente, você se descobre em um mundo com muita atividade, muita informação, muita exigência e pouco tempo. É uma combinação explosiva, cujo resultado pode ser representado por produtividade baixa e estresse alto. A não ser - felizmente sempre há um "a não ser" - que você se organize e não apenas em termos de agenda, mas em termos de qualidade mental. A primeira lição: o cérebro trabalha melhor quanto mais focado estiver. Concentração é sinônimo de qualidade.
A arte das varetas pode estar ultrapassada, mas ainda nos ensina muito como viver. Então para aprendermos cada vez mais, segue uma lição:

Hora de comer - comer!
Hora de dormir - dormir!
Hora de vadiar - vadiar!
Hora de trabalhar?
- Pernas pro ar porque ninguém é de ferro!

Laurinha é inspiração

Pegando o gancho da minha querida Susi, resolvi também, de alguma forma, falar sobre a mais nova integrante da tchurma. Lembro-me como se fosse hoje, da Mari contando que estava grávida e eu não acreditando, ria da cara dela e falava que isso não era assunto para brincar. E não é que ela estava falando a verdade? Anteontem aconteceu seu nascimento, a prova maior da verdade. Mas não da verdade que contestei à princípio; falo da verdade pura e simples do relacionamento de mãe e filha.
Minha mãe, por muitas vezes, proibiu-me de fazer muitas coisas que eu queria: tomar sorvete (porque gripa e dá dor de garganta), ir à uma festa (porque era perigoso e eu ainda não tinha idade para tal), ir brincar na rua (porque os motoristas não têm muita atenção), tomar danoninho (porque antes do almoço tira fome). É engraçado hoje ter essas lembranças, e ao mesmo tempo é muito bom saber que ela sempre teve a razão.
Filhos são naturalmente contestadores, e grande maioria dos pais conservadores. Não por opção, acredito eu. É uma imposição própria da condição estabelecida. É a velha questão da experiência que volta à tona. Viveram mais e por isso sabem mais. Pode parecer piegas, mas os pais quase sempre, para não generalizar, estão certos. E lembrem-se: " Nossos ídolos ainda são os mesmos/E as aparências não enganam não/ Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém /Você pode até dizer que eu tô por fora ou então que eu tô inventando...Mas é você que ama o passado e que não vê/ É você que ama o passado e que não vê/ Que o novo sempre vem.../Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude/Tá em casa guardado por Deus contando vil metal.../ Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo tudo o que fizemos/ Nós ainda somos os mesmos e vivemos/ Ainda somos os mesmos e vivemos/Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais..."

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Insônia

O que fazer quando já rolou de todas as formas na cama e o sono não veio? O que fazer se já até mesmo tomou uma dose de whisky e fumou um cigarro buscando o sono e ele não veio? Já ficou na net até tarde, já não tem mais ninguém online para conversar, e o sono? Sim, ele insiste em não vir! Nem mesmo o barulhinho hipnotizante da TV te faz dormir. Isso é o que chamamos de noite de insônia!
Uma das melhores coisas a se fazer numa noite dessas é buscar o fundo da inspiração, é deixar todos aqueles pensamentos que não te deixam dormir se tornar poesia. Claro que não se trata de uma poesia como a dos grandes poetas da história, mas é uma poesia escrita do fundo da alma.
A intenção não é de encantar ninguém com suas palavras, e sim, simplesmente externá-las, simplesmente para que elas não fiquem mais a te perturbar no sono. Uma vez fora da cabeça, não irão voltar e te atormentar nesse sono que é tão importante.
Um sono importante porque acordas cedo amanhã, tens um dia longo e cansativo, e qualquer 15 minutos a mais de sono são muito importantes. Se quiser, role, cubra, descubra, levante-se, tome um copo de água, ou se preferir faça com eu, liberte o que tem em sua mente, volte para sua aconchegante cama e durma.
Diga adeus à insônia, tenha bons sonhos e um ótimo dia, que certamente irá alvorecer antes mesmo do que você espera!

Caixa da Verdade

O orkut, em mais um esforço para revelar o melhor e o pior das pessoas, acrescentou à sua lista de novos aplicativos algo que chamou de "Caixa da Verdade". É basicamente uma ferramenta que permite aos visitantes de seu profile deixar comentários a seu respeito, anonimamente, e que podem ser ou não publicados por você.

A possibilidade de saber o que é pensado de nós mexe de tal forma com nossos egos que aceitamos correr o risco de sermos alvejados com críticas maldosas e até mesmo infundadas, só para podermos sentir o gostinho de um elogio eventual. Eventual não porque não somos amados, mas porque elogios dificilmente precisam ser expressos de forma anônima. Já as críticas negativas, a inveja, ou o desaforo entalado na garganta - ah, estes sim, se beneficiam da opção de terem o nome de seus autores mantidos em sigilo.

"Brincadeiras" como essa satisfazem os dois lados envolvidos: a curiosidade de quem busca a opinião e o desabafo que se fazia necessário a quem deixou um recado na caixa. Alimentam, também, a esperança de quem espera por uma declaração e inspira a criação de estórias mirabolantes sobre quem escreveu o quê e por quais motivos. Mesmo quem não se dispõem a criar uma "Caixa da Verdade", como eu, pode perder alguns minutos do dia (que poderiam certamente ser destinados a causas mais importantes) lendo "verdades" sobre os outros e deduzindo um pouco sobre suas personalidades e amizades.

No fim, o que buscamos é por uma certa aprovação, ainda que muitos neguem que isso aconteça. A "Caixa da Verdade" serve, para quem a adota, como um CENSO popular que confirma se somos, para os outros, o que imaginamos ser. Pode ser que valha a pena. Mas eu ainda prefiro ouvir opiniões a meu respeito de bocas conhecidas a ter que imaginar de quem são as palavras deixadas em minha "caixa".

Defendendo o interesse público

Recebi um e-mail que tinha em anexo um trecho do jornal apresentado por Alexandre Garcia no DFTV. Falava sobre os asfaltos de péssima qualidade que se encontram pelo Brasil a fora. Primeiramente o jornalista aponta os dados: só quem vai ao exterior conhece asfalto de verdade. Paradoxalmente, empreiteiras brasileiras fazem asfalto de boa qualidade em países de primeiro mundo. Quem passeia pelo nordeste também pode conferir a capacidade que brasileiros têm de construir estradas que resistem às chuvas, sem serem destruídas e nem fazendo acúmulo de água. Esta é a Br101, entre Recife e Natal, feita por quatro batalhões de Engenharia de Construção do Exército. No fim, o jornalista fecha a reportagem indagando o por quê das demais estradas do país não serem feitas da mesma forma. Questiona se é por que no Exército não haveria superfaturamento e nem sub-estradas. Achei muito interessante a reportagem por diversos motivos. Um deles é por se tratar de um tema de grande importância para os brasileiros e que, no entanto, é pouco discutido. Também, a posição clara do jornalista contra a corrupção inserida na construção de estradas e, ainda, o por quê de reportagens como essas não serem veiculadas em jornais como o Bom Dia Brasil ou, até mesmo, o Jornal Nacional, de maior visibilidade. Como futuros jornalistas fica a nós a questão, se é ético colocar nossa opinião de forma tão clara em um jornal televisivo largando a imparcialidade de lado. Mas não pára por aí, vem ainda a questão oposta. Até que ponto é ético deixar a opinião pública a mercê de políticos tão corruptos, tendo o jornalista uma arma tão eficaz em suas mãos?

Laurinha

A Laurinha nasceu. Dia 25 de novembro de 2008, às 20:04 com 46,5 cm e 2.715 Kg. Lindona, como mostra a foto. Cabeluda e magrinha, assim como a mamãe Mari. Gente, pára e pensa: a Mari, definitivamente é mamãe (tme que ver na prática como ela está se dando bem). E juro, por qualquer coisa, que se eu tivesse condições, totais condições, eu me daria esse presente também. A Vera, vovó da Laurinha, fez um comentário ontem que aguçou minha vontade de saber o quão maravilhoso deve ser esse sentimento de ser mãe, ela disse: "Olha essa coisinha, É PRA VIDA TODA!". Imagina, sai de dentro de você um bebê desse "tamaniquinho" e de repente já fez o teste do pezinho, vai se alimentar no seu peito, vai dá o primeiro sorriso pra você, vai mostrar o primeiro dentinho, vai dar o primeiro passo na sua direção, vai falar mamãe quando disser a primeira palavra, vai pra escolinha, brincar, brincar e brincar, crescer, namorar, vestibular, estudos, casamentos....e não pára nunca. Deve ser uma felicidade imensa ver isso tudo acontecendo. E a Larissa que se prepare porque a Manu também já está chegando para passar por isso tudo e compartilhar essa felicidade com a gente. Nós agradecemos e adotaremos as duas de coração. Pelo menos, eu dou a minha palavra.Não agüentei ontem de tanta felicidade quando vi a Laurinha ali, peladinha, uma princesinha, que nem a mãe, e dediquei um texto do meu blog para essa mais nova integrante da nossa FACOM.
E que a saúde reine.
Amém.

Nada substitui o talento

Um medo que assombra grande parte parte dos estudantes de comunicação é sem dúvida o futuro. Ninguém sabe como será a vida pós-acadêmica, o desemprego chega assustando a todos. São muitos veículos de comunicação, isso é verdade. Mas grande parte deles já saturados. E o medo cresce ainda mais quando se ouve falar que em breve nem mesmo o diploma será obrigatório para que se exerça a função de jornalista. São problemas e medos cada vez maiores para nossos futuros jornalistas.
Claro que meu objetivo não é assombrar ainda mais o futuro, muito pelo contrário. Esse pequeno texto vem como uma forma de incentivo e uma injeção de energia para nossos estudantes de jornalismo. Não é para se assustar com o mercado de trabalho que vamos enfrentar. Por mais difícil que talvez seja conseguir um bom emprego, com bom salário e uma certa estabilidade, não é para se desanimar.
Uma verdade incontestável é que, para pessoas que querem, para pessoas capazes, para pessoas eficientes, nunca faltará emprego. Se uma porta se fecha hoje, duas se abrem amanhã. O importante é se dedicar ao máximo naquilo que pretende fazer na vida, dedicar-se de corpo e alma. E não se esqueça jamais, por mais que existam maracutaias, uma coisa é certa: "Nada substitui o talento".

A cada dia fica um pouco mais claro o quanto sou (e todos somos) dependentes da tecnologia. Mesmo começando por coisas bem básicas, como a luz por exemplo, afinal, quem hoje em dia consegue viver sem ela? Quem consegue imaginar o dia-a-dia sem um banho quente (tudo bem que tem outras maneiras “fáceis” de esquentar uma água para um banho), sem televisão, cinema, som? Eu sei que não consigo.


Como chegamos a esse ponto?


Sabe o que é pior? A coisa não pára por aí. Para os um pouco mais ligados ao mundo da tecnologia, vamos num passo a passo.


Primeiro uma coisa bem simples, mas que faz muita falta: Plug N Play. Mesmo que raro, ainda existem os “Windows 98”. Esses dias precisei salvar umas coisas do computador no meu Pen Drive, coloquei-o na entrada USB e pronto … Windows 98 não tem a tecnologia, então tive que apelar pra coisas tão mais antigas, disquetes.


Agora pense em outras coisas, como a Internet, por exemplo. Não passo um dia sem olhar pros e-mails, afinal, hoje em dia, boa parte do que sou está lá. Verdade! São assuntos pessoais, coisas da faculdade, decisões do estágio e várias reuniões pra ir. Tudo lá. Quando então a net resolve ficar offline, aí então a bagunça está completa.


Sinceramente, não me vejo sem meu Pen Drive, sem meu MP3 Player, sem meu futuro iPhone, sem Internet, e sem PC, mas não sei se isso é uma coisa boa ou ruim! Até mesmo pra cumprir essa tarefa de escrever os textos pra esse Blog... haja tecnologia aí.


Observando um pouco sobre tudo isso, fico pensando até quando esses avanços vão mudar a maneira como nos relacionamos, vivemos e pensamos. É legal todo esse aparato tecnológico, mas cada vez mais me sinto obrigado a “pisar no freio” pra não deixar que ele tome conta de muitas outras coisas da minha vida, como liberdade, por exemplo.


De uma maneira geral as evoluções são benéficas e importantes, mas não devemos começar a pensar sobre o efeito que algumas delas nos causam?


Fica a pergunta para nós tentarmos responder!

A vida agradece!


No dia 07 de Dezembro a ONG "Animal e Natureza", que trabalha principalmente na esterilização e atendimento de animais de rua e de regiões carentes de Juiz de Fora, promoverá um almoço beneficente que gerará fundos para o atendimento de novos animais na cidade. A ONG, que já existe há cerca de quatro anos, tem sua renda baseada na colaboração de parceiros, como clínicas veterinárias e doadores mensais, além da venda de camisetas, canetas, chaveiros e adesivos. Como uma forma de adquirir uma
fonte de renda alternativa, a "Animal e Natureza" organiza eventos na cidade, como almoços, bingos e bazares. A renda é totalmente revertida para o atendimento
de emergência e para as cirurgias de esterilização dos animais carentes da cidade.
A ONG, que atua principalmente em Juiz de Fora e região, conta com parceiros inter-municipais e inter-estaduais, recebendo sempre novas idéias e sugestões para a
divulgação do seu trabalho. Como exemplo disso, uma cartilha sobre a posse responsável de animais, que pode ser encontrada na grande maioria das clínicas veterinárias de Juiz de Fora e pet shops, foi cedida por uma ONG de Palmas,
no Tocantins, que trabalha na mesma linhagem da "Animal e Natureza".
O almoço beneficente será realizado na Rua Santo Antônio, número 110, no Centro e os convites podem ser adquiridos diretamente com os colaboradores da ONG, pelo
valor de R$10,00.
Esta é, sem dúvida, uma excelente oportunidade para
participarmos um pouco mais da manutenção do bem-estar do
nosso meio-ambiente.

Mais informações sobre o trabalho da ONG Animal e Natureza poderão ser encontradas no website:

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Reflexão sobre Buraquinhos na Camisa



Cansei de semiótica, de crítica aos meios, de textos densos. Hoje eu quero falar sobre o amor, não sei o que, não sei porque e nem como posso falar. Estava ouvindo a música “Tema pra não ver você triste” interpretada pela Marisa Monte, e fui convencida a pensar sobre isso, apesar da minha relutância. Essa música é dotada de uma suavidade que parece ser mesmo o Amor. É isso! O amor é suave, é simples, um violão e uma voz, que em virtude do tempo, do compasso, do timbre forma uma melodia que move o racional numa dança espontânea.
As palavras acima podem se tornar ridículas, pois são comuns, então comecei a pensar em uma nova forma de descrever o amor e me lembrei que um dia ao assistir o programa do Jô Soares, no inicio ele fez uma breve descrição de um trabalho desenvolvido em uma escola infantil, onde a professora pediu aos seus alunos para que descrevesse de uma forma simples o que era o amor e então ouvi uma definição que ficou marcada (haviam muitas brilhantes, podem acreditar!), ela dizia mais ou menos assim: “amar é querer estar perto dele mesmo que ele esteja com um buraquinho na camisa”. Não sei porque, mas essa frase ficou gravada na minha cabeça, acho que pela sinceridade da pequena autora, ela viu que ele estava com um buraquinho, o que para ela não é uma coisa boa, mas mesmo assim ela quis permanecer perto dele. Isso dimensiona mais do que longos versos a capacidade de superar o imperfeito que o amor possui.
A incondicionalidade proposta pela menina é sincera, e é assim que é o amor, é sincero, se as coisas não vão bem não há necessidade de maquiar a situação ou de acreditar que tudo é perfeito de uma forma superficial. Está aí outro adjetivo do amor, a profundidade, ele não sobrevive em meio ao superficial, ele exige mais, exige mais de nós, não o que não podemos dar, mas o que o próprio sentimento nos impulsiona a fazer. E se não soubermos lidar com “camisa furada” estaremos sempre em busca da perfeição que só afasta a capacidade do amor em cobrir os furinhos.

Inversão de valores

A origem da palavra cultura é latina - cultivare - e significa fertilizar a terra pelo trabalho ou também dedicar-se a algo que resulte em transformação, ou seja, está ligada a um processo de evolução. No entanto, as pessoas atualmente estão relacionando o termo a tudo o que é feito para passar o tempo, a qualquer tipo de diversão e entretenimento. Não há mais uma preocupação com a qualidade do que é consumido.
O real sentido de cultura é algo mais elevado e fundamental para o Homem. É ela que o torna mais consciente, mais qualificado, mais próximo da natureza, da realidade e, principalmente, de Deus. Muitos costumam medir o 'nível' cultural pelo número de títulos que possuem e isso já seria suficiente para retirá-los da 'lista' dos cultos.
A verdade é que não podemos rotular alguém como culto ou ignorante. Estamos todos juntos nesse caminho e cada dificudade superada é um degrau a menos na tal escada evolutiva.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Assumindo preconceito

Bonde do Forró, Victor e Léo, Banda Calypso, Mr. Catra, Perlla (não confunda-se: a namorada do jogador do Flamengo), entre outros, são títulos que os brasileiros em geral conhecem e sabem por vezes cantarolar alguns de seus refrões. Isto não seria, à princípio, uma característica de futilidade ou de "gosto musical ruim", afinal basta assistir televisão por alguns minutos, que estas singelas melodias são incessantemente jogadas em seu ouvido, seja por propagandas de seus cds e dvds, seja como tema de personagens de novelas. Partindo da idéia de que suas letras são, digamos, pouco complexas, fica fácil lembrar de uma frase ou outra.
Pode soar hipócrita o que eu estou tentando dizer, mas o fato é que as pouquíssimas produções musicais realmente substanciosas não são bem divulgadas, e quando o são, não são bem aceitas por um número considerável de pessoas. Apesar do título que acabei destinando a este escrito, não quero através das linhas ser preconceituosa ou desmerecer as bandas citadas. Quero sim separar as funções musicais se assim posso dizer.
Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Chico Buarque de Hollanda, João Gilberto, João Bosco, Aldir Blanc, Elis Regina, entre muitos, muitos e muitos outros. Alguns eram letristas, intérpretes, compositores, e o conjunto de seus trabalhos resultaram em obras primas que podem ser escutadas por qualquer um, porém raramente na novela das seis ou das sete. O contexto político e social brasileiro era diferente, mas nem todas as produções eram destinadas à luta política. E é exatamente aí (sendo bastante simplista) que mora a diferença. Eles faziam poemas musicados.
A grande maioria do que se é produzido hoje é facilmente absorvido, e facilmente evaporado. Vale a lei dos quinze minutos de fama. São músicas que as ambiguidades se resumem à relação com sexo, onde não se presumido qualquer conhecimento. São músicas que são idéias prontas, que não estimulam qualquer tipo de pensamento intelectual.
Desculpem-me a todos que pelo simples fato de dizer isto, tenham entendido como algum tipo de ofensa. Não foi, de maneira nenhuma a intenção. Foi apenas um jeito que encontrei de dizer que temos coisas muito boas e que às vezes nem as conhecemos. Antes que alguém diga "cálice", perdoem-me mais uma vez.

domingo, 23 de novembro de 2008

Chávez acredita em censura democrática


A eleição venezuelana, considerada um referendo sobre o presidente Hugo Chávez, foi realizada neste domingo (23). O presidente ameaçou tirar a concessão dos meios de comunicação que divulgassem pesquisas de boca-de-urna e projeções sobre resultados. Paradoxalmente, Chávez diz que as eleições são uma forma de mostrar a força da “democracia” venezuelana e de suas instituições e que a manutenção da “governabilidade” está garantida. Além da visível discrepância entre a censura que ocorre de fato e a afirmação de que o que há na Venezuela é uma “forte” democracia, há, ainda, outra afirmação que faz essas notícias parecerem uma piada de mal gosto. O presidente garante que o processo eleitoral é 100% automatizado e que é um dos mais rápidos e seguros do mundo. A primeira contradição é a foto que mostra Hugo Chávez colocando seu voto em uma caixinha de papelão, a segunda é o autoritarismo do presidente que não permite que algum ato político seja inteiramente confiável, muito menos uma eleição.

sábado, 22 de novembro de 2008

O Cérebro é mesmo doido!!!


Smepre me intersesei miuto pleas csoias do cébrero. Pseuqisas mtrosam que não uasmos nem 10 pcerronto dssee pdeoroso intrusmneto hunamo e, lnedo augmlas ciosas sbore ele, econntrei aglo que rmenealte me intigsou batanste. E a vcoê, etsá conguisendo ler? Pios é, mias um motvio pra se apaxoianr por ele. Na vdaerde, nssoo cébrero é mieo diodo. De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea,
não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa, não é??? Mas não abaca por auqi não, praa os mias cosurios srboe o tmea, e cossnfeo, arodrei ferzar isso, 35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!

N0550 C3R3BR0 R34LM3NT3 3 1MPR35510NANT3!!!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A Evolução do Preconceito



Ontem comemoramos o dia da consciência negra. O ano de 2008 pode ser considerado um ano marcante para a luta racial no mundo. Estará no livro de história dos meus filhos "Barack Obama: o primeiro presidente negro dos EUA". Pronto, acabou o preconceito, o maior líder político da atualidade é um negro. Logicamente poderíamos pensar assim, mas o ser humano é um pouco mais complexo e exige mais do que a lógica.
Martin Luther King há 40 anos havia pronunciado em seu famoso discurso dos sonhos se referindo ao tratado de libertação dos escravos dos EUA: "Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra".
Após 45 anos a frase pode ser aplicada perfeitamente à sociedade atual. Hoje, por mais, que não ser preconceituoso esteja na moda, ele existe. É só observar os noticiários. Fazendo o clipping do meu estagio hoje, coletei algumas chamadas para comprovar o que estou dizendo: Dudu nobre e adriana bombom registram queixa de racismo contra comissários de bordo da american airlines; Negros graduados ganham 28% a menos do que não-negro; trabalho: mulheres negras são mais discriminadas, diz estudo; política de promoção de igualdade racial vai muito além das cotas no ensino superior, afirma pesquisadora; ouça entrevista; para ministro, racismo é um vício que o Brasil precisa tratar .
O fim do preconceito é uma questão gradativa, eu reconheço. Enquanto Martin Luther King comentava os 100 anos de emancipação e o convívio com uma segregação descarada, hoje nós comemoramos a eleição de Obama e convivemos com o preconceito enrustido no nível salarial, no sistema de cotas, na aquisição de poder.
Partindo do princípio do gradativo, talvez os filhos de Obama “viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caráter”, como já dizia Martin Luther King.

Livroclip

É estranho perceber que em pleno século XXI, no meio de tantos avanços, o hábito de ler livros não tenha avançado. Pelo contrário, os livros ficam cada vez mais em segundo plano. Segundo a pesquisa Retrato da Leitura no Brasil, mais de 77 milhões de brasileiros adultos alfabetizados não lêem livros ou têm muito pouco contato. As crianças não foram citadas, mas não é preciso de nenhuma pesquisa para saber que com elas os resultados não vão ser diferentes.
E como muitas crianças navegam pela internet, por que não usar a rede para algo construtivo? Unir o útil ao agradável? A internet, que é vista, por algumas pessoas, como inimiga da literatura, pode ajudar a reverter esse cenário atual. Um exemplo de que a rede pode ser usada em prol dos livros é o site “Livroclip” (http://www.livroclip.com.br/), recentemente criado. O site tem o propósito de divulgar obras literárias de uma forma diferente, despertando assim o interesse em futuros leitores.
Existem diversos títulos de obras disponibilizados no site, onde cada livro é apresentado na forma de animação. Na animação o livro é contado de forma resumida, acompanhado de trilhas sonoras de artistas populares. De forma bem criativa e envolvente, deixando o internauta com um gostinho de “Quero mais”. Quero mais saber sobre este livro, sobre esse autor.
Além do resumo, o site disponibiliza ainda informações sobre o autor, extras e onde baixar o livro ou comprar. No site existe um espaço voltado para professores, que podem ter o livro em forma de material pedagógico gratuito, pronto para ser usado em salas de aula. Há ainda fóruns de discussões, dicas de uso, sugestões, novidades e muito mais.
O Livroclip, junto com as diversas bibliotecas digitais existentes na rede, é uma bela iniciativa de fazer com que os livros cheguem às salas de aulas, a pessoas de várias faixas etárias e classes sociais.
Então fica aí a dica. Se você quer ler um livro e não tem nenhuma sugestão, acesse o site. Lá você encontra várias sugestões e muitas novidades. E não esqueça de divulgar, pois coisa boa devemos repassar.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Planos que dão errado

De vez em quando bate uma dúvida se estamos crescendo de acordo com o planejado. Nós, que sempre nos colocamos como objeto de comparação em relação aos outros, muitas vezes sentimos que talvez estejamos ficando pra trás, diante do desenvolvimento de todo mundo.

O que fazer quando seus amigos se preocupam com concursos públicos e provas de mestrado, enquanto você se preocupa em chegar em casa a tempo de assistir seu seriado favorito? O seu maior problema é não ter dinheiro para ir ao cinema, enquanto o de seus colegas é a falta de empregos. As pessoas se mudam, mudam, e você continua o mesmo - talvez mais gordo e mais preguiçoso. Porém, em essência, o mesmo.

Onde enfiamos os planos de uma vida adulta dinâmica e de sucesso? Imaginávamos que aos vinte e poucos anos estaríamos, na prática, realizando o que sonhamos durante toda a infância e adolescência. Alguém me responde: o que fazer quando os planos dão errado?

Além do que se vê

Sabemos que não somos simples indivíduos. As pessoas carregam dentro de si uma infinidade de adjetivos, de qualidades e limitações, de habilidades e debilidades, e cada um desses fatores vai formar a nossa identidade. Precisamos nos diferenciar uns dos outros assim como precisamos nos aproximar dos nossos comuns e é nessa necessidade que mora o problema da busca pelo reconhecimento do ser. É na juventude, na adolescência que se assentarão todos os elementos que nos compõem e é aí descobriremos, num primeiro momento, que pessoa que de fato somos. Através dessa descoberta se dá o achado da nossa luz individual, aquela que permeia os nossos caminhos vocacionais, nossas escolhas e nossos planos. Essa luz é uma metáfora da evidência das nossas vilosidades, das características que traduzem o nosso ser. Alguns são inteligentes, habilidosos com português, com matemática ou com química. Outros são bons desportistas, excelentes jogadores de basquete, de futebol. Outros ainda são talentosos nas artes, são atores, cantores. Temos também aqueles que são bonitos, comunicativos e extrovertidos. Uns são grandes inventores e solucionadores de problemas práticos, outros são empreendedores e bons negociadores. Qualquer um destes tem seu próprio papel e sua própria utilidade, mas o grande problema é que o mundo não parece estar interessado em preservar essa autenticidade, principalmente presente nos jovens. A todo momento somos convencidos que devemos todos ouvir tal música, vestir tal roupa, praticar tal esporte, freqüentar tal lugar, escolher tal faculdade. E onde isso tudo tem nos levado?

“Feliz Natal e boas compras!”


Bom, é comum ouvirmos isso nessa época do ano, onde as ruas ficam abarrotadas de gente e as lojas ficam lotadas de pessoas assíduas por gastarem em presentes para a família, amigos, namorados etc. Não acho que a idéia seja de tudo muito ruim, pelo menos não para o comércio, mas o que me deixa um pouco pensativo é que o verdadeiro sentido do Natal fica um tanto escondido diante de tantas placas, luzes, banners e sons anunciando as promoções, as liquidações e os últimos lançamentos da moda primavera-verão. O Natal é muito mais do que um consumismo exagerado e uma árvore carregada de presentes, mas sim uma época de encontros familiares e comemoração do sentido da vida.
É tudo muito lindo nessa época do ano, mas não podemos deixar de pensar que o sentido do Natal não é apenas presentear a indústria com a compra de seus presentes, mas também de comemorarmos o sentido religioso da festa e, paralelamente a isso, aí sim, presentearmos aqueles que nós queremos bem.

De qualquer modo, Feliz Natal a todos.... e boas compras!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Mães transviadas

Os casos de violência doméstica são incontáveis. A cada dia que passa ouvimos falar de novas situações. Mas o que realmente me espanta são os casos de “responsáveis” relapsos, irresponsáveis e sem condições de cuidar nem de si próprios, quem dirá de seus filhos.
Os casos mais recentes que me chocaram foram o de uma garota de nove anos, de Curitiba, que foi assassinada enquanto dormia, supostamente por um mendigo que tinha acesso à casa, com autorização da mãe da garota, já que os dois eram usuários de drogas. É de total irresponsabilidade dessa mãe deixar um estranho freqüentar a casa, principalmente para usar drogas. A mãe, além de estar errada por ser usuária, ainda leva esta realidade para sua casa, lar de suas duas filhas.
O seguinte episódio é o de outra mãe, que esfaqueou o filho de dezenove anos em São Paulo, em decorrência de um culto satânico, estimulado através de contatos feitos pelo Orkut. A mãe alega que “foi por um bem maior” que esfaqueou, cerca de quinze vezes, seu filho no pescoço e tórax. O que mais impressiona é que os vizinhos perceberam o estado da mulher, que o dia todo falou sobre cultos satânicos, além de pisotear a Bíblia, e chamaram o SAMU, que não atendeu o chamado, ou seja, essa morte poderia ter sido evitada.
Como pode? Uma pessoa passa nove meses de sua vida carregando um novo ser, dedica tempo para criá-lo e educá-lo, para simplesmente deixar que esse tipo de coisa aconteça? Ou, ainda pior, criar situações favoráveis para esses tipos de desgraças.
Sinceramente, não consigo compreender.
Mas ainda há esperança. Gosto de pensar nas mães que dão o sangue por seus filhos, para que não lhes aconteça nada; nas mães que deixam de comprar um sapato para si, porque seu filho precisa de alguma outra coisa. Penso nas mães, como a minha, que fazem de tudo para ver seus filhos felizes, não importa o que isso lhes custe.
Essas sim são mães. As outras são apenas geradoras.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O Preconceito de Partir – Parte II ou III (se contar a da Lorena)


Apesar da Lorena ter dado continuidade a meu texto, considero o dela como um spin-off, como uma série americana, em que um personagem deu certo e acabou criando vida própria em um seriado solo. O texto dela é uma continuação não continuada do meu, aliás, nem esse é. É apenas mais um pouco do que eu fiz nesse espaço no blog: falar sobre meus momentos, meus comentários e aquilo que chamava a minha atenção: o banal, o engraçado e a saudade.

Ah (suspiros) ah, a minha partida. Esperada e angustiada. Sabe aqueles momentos em que você deseja que algo passe rápido para saber se você se dará certo em sua escolha, mas ao mesmo tempo com medo de ver o que irá por vir, caso aquilo dê errado. Hoje não vou falar sobre o partir, mas farei uma terapia sobre o porvir do partir, o arrependimento. Arrepender-se, segundo um texto de uma autora que amo (e que teve uma brilhante locução do ator Lázaro Ramos), Adriana Falcão, arrependimento é uma inútil vontade de pedir o tempo para voltar atrás. Inútil eu não diria, pois aquilo que qualquer pessoa sente quando se arrepende de algo é tudo, exceto inútil. É doloroso, é angustiante, machuca, mata, corrói cada pedaço de nós mesmos. É útil. Dizem que é com porrada que a gente aprende. Não concordo, existem outras maneira de aprendermos, agora, se elas são eficientes ou não, só o tempo e a própria pessoa poderá dizer. O que é possivel ser dito agora é que podemos aprender com os erros e as experiências dos outros. E quando não tem ninguém que fez o que você fez?

O jeito é sentir medo. Sentir medo é inevitável, sente-se medo até quando se sabe o caminho, por não quando o caminho é escuro e pouco conhecido? Na vida a gente não tem um mapa de cada caminho que a gente percorre, mas o interessante é fazer a linha João e Maria e jogar pãozinho pelo caminho e contar com a sorte, é claro de nenhum passarinho mal-intencionado comer e estragar com a farra.

Eu joguei muitos pãezinhos por onde passei, alguns os passarinhos levado, mas outros foram como sementes, arraigadas no chão, criando uma raiz, como uma árvore. E de pãezinhos eles se tornaram grandiosas padarias. Desculpem a metáfora pobre e porca, mas achei bonitinha, dentro do contexto atual. Fiz uma complexa rede de padarias por onde passei e sei que tenho croissant's a vontade, pois assim os sirvo para aqueles que gosto e que amo.

Se tenho medo? Bastante, mas para ter coragem, é preciso ter medo antes, já dizia Fernando Pessoa. E é a mais pura verdade. O meu otimismo de que tudo será bom, tão quanto já é ou melhor naquilo que me falta, me faz crer que o medo não traz nada além de angústia e dor, deixando-me desesperado em vão.

Decerto, eu vivi. E deixo para vocês uma música do CPM22, chamada “Coragem”que fala sobre as tantas histórias que vivi e que ratifico: OBRIGADO!


Medo de perder, medo de não conseguir
Perder o medo de arriscar
Tente compreender, tudo o que quiser fazer
A vida pode complicar
Tantos momentos importantes
Tudo o que faz você acreditar
Tantas histórias pra contar...

Medo de perder, de nunca me arrepender
Será que a solução não sei?
Parar pra pensar, pra tentar recomeçar
Com a cabeça no lugar
Tantos momentos importantes

Tudo o que faz você voltar atrás
Tantas histórias pra contar
Lembranças pra guardar

Coragem pra conseguir vencer
Dispostos a tudo, menos a perder

Tantos momentos importantes
Tudo o que faz você acreditar
Tantas histórias pra contar
Lembranças pra guardar
Tantos momentos importantes
Tudo o que faz você voltar atrás
Tantas histórias pra contar...


Memorial


Em uma aula de redação ,há uns bons semestres, através de um questionamento de um amigo, abriu-se a discussão sobre o que seria um memorial. Sintetizou-se por fim que era uma espécie de curriculum minucioso e narrativo.
Pelo que pude assimilar, no memorial, consta um resumo da nossa vida estudantil, podendo se limitar somente a parte acadêmica.
Então, pra variar, me veio algumas dúvidas que julgo de verdade relevantes, vamos a elas:
As mãos sujas de tinta guache que desenharam meu mundo quando eu não tinha outro meio de me expressar (além dos sons fofos mas pouco comunicacionais que eu fazia) podem constar no meu memorial?
O meu esforço para coordenar um giz de cera pode constar?
A emoção de escrever meu nome, mesmo que com letras tremulas e disformes, entra?
A minha dificuldade e constrangimento de ler em voz alta na minha sala do pré-primário, pode ser relatado?
Os meus trabalhos do ensino fundamental, cheios de cartazes, as feiras produzidas com tanto esforço e que exigiam criatividade e articulação de fala, a qual desenvolvi com relativa dificuldade, podem ser descritas no meu memorial?
Posso mencionar a minha dificuldade de adaptação em uma nova cidade, que me levou a desabafar com um diário e assim desenvolver minha escrita?
E o papel importante dos meus amigos que me ajudaram a socializar e me incentivaram a argumentar, isso é relevante em um memorial?
As tardes de estudo que abriam tantos questionamentos e planos para o futuro, relevante?
A faculdade de Química; os vários semestres fazendo calculo I; a auto confiança que me ajudou a desinibir, isso deve constar?
E a complacência das pessoas que me deram moedinhas no trote? A experiência de escrever a primeira resenha; as discussões de madrugada na tentativa de apresentar trabalhos pertinentes; a amizade conquistada por partilhas de ironias bem articuladas; a indignação com o autoritarismo descabido de alguns professores; o cinema depois da aula; as fotos e seus momentos, as conversas por olhares, isso provavelmente deve conter em um memorial, não é?
Afinal foi assim que me construí, assim que me formei, foi por tais experiências acumuladas que me tornei única e foram esses acontecimentos pequenos que construíram a minha visão de mundo, e as minhas argumentações se pautam exatamente ai.
As pessoas que passaram pela minha vida me ensinaram que a curiosidade nos leva ao conhecimento, então fui até a internet e procurei um memorial para ler. Ao fim de uma leitura cansativa e sem graça, além de muito decepcionante descobri que um memorial é um simples amontoado de certificados, que pouco tem a ver com quem você realmente é, pouco se relaciona com caráter e empirismo.
Quem sabe até eu me formar alguém se interesse pelo o que de fato a vida acadêmica nos proporciona. Uma coisa posso lhes garantir, a leitura seria um tanto mais interessante!

...e um Feliz Natal!


É. Mais uma vez bateu o sino pequenino, aquele de Belém, e mais uma vez nasceu o mocinho pra o nosso bem. A cidade iluminada, “jingle bell” tocando nos carros de som no meio da rua, os shoppings decorados, as melhores intenções. Mas vem cá, chega perto, vamos combinar que o Natal de verdade não condiz tanto assim com as propagandas de peru que passam na televisão, não é verdade? Quer saber? Eu te digo algumas coisas: Natal só é Natal mesmo quando conta com a presença daquele seu tio que alguém disse que era muito engraçado, brincando, óbvio, e ele pensou que era verdade, tentando juntar os parentes na sala pra contar pela milésima vez a piada do papagaio (“já contei a do papagaio?”). Natal só é Natal com “n” maiúsculo se tiver os pratos da ceia preparados pela empregada que bufa de impaciência, doida pra visitar o namorado. Natal só serve se a sua priminha pequena coçar sem parar os olhos, vermelhos de sono, e pedir pra ir embora a cada pulso cardíaco. Se o namorado da sua irmã puxar sem parar o saco do seu pai insistindo em chamá-lo de senhor. Natal só é inesquecível (ou esquecível?) se o seu tio (não o sem-graça, o outro) tentar espantar as crianças do prato de tira-gosto à tapas acompanhado de um ríspido “é só pra quem está bebendo”. Natal só existe no calendário se a sua avó decidir dar uma longa explicação sobre o verdadeiro sentido daquela festa sob os sonolentos e concordantes olhares bêbados dos presentes e até mesmo ensaiar um pai - nosso coletivo (alguém ainda se lembre da letra? Oração se fala letra?). O Natal só é real se ,depois da noite toda, a sua avó (a que fez a oração) lançar sobre a casa o mesmo olhar que os sobreviventes de Hiroshima lançaram sobre a cidade depois da bomba e você, já dentro do carro, tira os sapatos novos e apertados enquanto massageia os pés tentando desesperadamente reativar a sua circulação sanguínea.
Se a sua festa preencheu todas os requisitos acima, parabéns, e feliz Natal!

Eu nunca..


Quem nunca foi criativo usando só Ctrl c e Ctrl v?
Quem nunca escreveu uma crítica a uma obra baseando-se na crítica de um especialista?
Quem nunca leu somente o resumo do livro para fazer algum trabalho acadêmico?
Quem nunca usou aspas em uma frase que nunca foi dita?
Quem nunca fez um release de um evento chato e sem graça?
Quem nunca ficou na duvida do que é ética e do que é moral?
Quem nunca escutou repetidas vezes que comunicar é ação, atitude, arte e mais um monte de coisas?
Quem nunca viu filme chato pra tentar entender a arte?
Quem nunca se auto entrevistou para alguma pesquisa?
Quem nunca escreveu sobre o que não sabia?
Quem nunca virou madrugada pra fazer um trabalho que tinha sido marcado com bastante antecedência?
Quem nunca olhou pra uma filmadora e começou a gaguejar?
Quem nunca se sentiu tenso ao fazer uma locução?
Quem nunca se fantasiou só pra comemorar?
Quem nunca chegou pra apresentar um seminário e descobriu que o data show não ia colaborar?
Quem nunca reclamou das datas das chopadas?
Quem nunca tirou fotos abstratas?
Quem nunca usou roupas julgadas alternativas?
Quem nunca freqüentou lugares alternativos?
Quem nunca ficou entusiasmado com fofocas exclusivas, papeis confidenciais, ou noticias frescas?
Quem nunca fez tudo isso com certeza não fez FACOM , não tem um fundo de formatura que se chama cretinamente "mensalinha", não sabe do que estou falando...e sinceramente, não tem como explicar.

Alto Verão 2008/09

Depois da maratona de verão do Fashion Rio e da São Paulo Fashion Week, o Brasil ganhou um novo evento, que tem como objetivo principal a valorização da brasilidade e ampliação da visibilidade com os compradores estrangeiros, o Claro Rio Summer. O evento, tem como objetivo ser o responsável por vender a moda verdadeiramente brasileira.



Os jornalistas elogiaram muito o Rio Summer, compradores estrangeiros estiveram em massa no país, tudo para exportarmos principalmente a nossa moda praia.



Realizado no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, o evento contou com os desfiles da Blue Man, Cia. Marítima, Rosa Chá, Lenny e Osklen que ditaram as tendências para o nosso alto-verão.



Os biquínis aumentaram no seio e diminuiram na calcinha;




O antigo e conhecido maiô "engana mamãe" volta como forte tendência para os dias de sol;



A calça sarouel perde um pouco do volume que tinha sido apresentado no Fashion Rio e na SP Fashion Week;



Os shortinhos são tendência em tamanhos um pouco mais largos;



E as cores são o branco, o off-white (cor de areia) e o azul;

Mais praiano e brasileiro impossível!












O Juizo das paixões


A nossa forma de agir e de estabelecer relações humanas é fundamentada e não raramente justificada pelo que conhecemos como ética, conseqüentemente o que envolve nossas relações é por assim determinado pelo que julgamos moral e imoral.
Constantemente nos defrontamos com acontecimentos que nos convidam a repensar ou simplesmente analisar no que verdadeiramente é moral e qual é a proporção de razão que há envolvido nesse conceito. David Hume, filósofo e historiador acreditava que “a razão é, ou deveria ser, apenas escrava das paixões” e com isso explicita sua idéia de que somos regidos por sentimentos concluindo que a razão não é pratica e a moralidade não pode ser conclusão da nossa razão.
Tomando a questão do abordo de fetos anencéfalos podemos averiguar o quanto de sentimento recheia essa discussão. A mãe é movida por preceitos religiosos e por conceitos estabelecidos pela sociedade em que está inserida. O questionamento quanto tirar ou não a vida de um natimorto é regido muito menos pela razão que pelo empirismo envolvido. Aprovar ou não a retirada do bebê não pode se denominadora de distinção entre racional ou irracional, pois este pouco tem a ver com a formulação das justificativas.
Examinando a moral desse ponto de vista prático aceitamos facilmente que esta tem influência sobre as ações e afetos. Ações são louváveis ou condenáveis de acordo com as crenças e percepções do indivíduo mas essa análise não deve passar sob a ótica da razão pois esta é desprovida de sentimentos. “As regras da moralidade, não são deduções de nossa razão” afirmou Hume no Tratado sobre a natureza Humana e seguindo ainda seus preceitos nossas paixões , volições e ações não passam por critérios de razão e sim por fatos e a realidade que nos envolve.
Assim quando condenamos ou aceitamos uma atitude ela sempre será passível de refutamento pois há envolvido a constituição da natureza de cada ser passando inevitavelmente pelas percepções da nossa mente e dos preceitos do o meio que nos envolve.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Roupa de gala das segundas-feiras

Toda segunda-feira é a mesma estória, elas aparecem mostrando os resultados da última rodada. Se quiser saber qual foi o resultado mais expressivo ou os times vitoriosos dos jogos mais importantes do fim de semana, do campeonato brasileiro, basta olhar para elas e você saberá quem foi o time que se deu bem na rodada.
Elas aparecem de esquina em esquina de bar em bar a cada ponto de ônibus, junto com elas logo se vê a o sorriso, a alegria do torcedor. E lógico que você já sabe de quem eu estou falando, as camisas de futebol, ela exibem a identificação do torcedor com seu time, e mais do que isso, são um termômetro do que esta acontecendo durante a competição.
Se o time esta em baixa quase não aparecem ficam escondidas, esquecidas dentro do armário, no funda das gavetas, mas se o time esta em alta aparecem em todos os lugares. Representam o triunfo sobre o time rival, são a identificação de um ser com uma massa de torcedores que compartilham do mesmo amor e do mesmo sofrimento por seu clube.
Muitos questionam esse comportamento dos torcedores, mas é algo natural e totalmente compreensivo, pra que usar a camisa após uma derrota e ser zuado por todo mundo principalmente os torcedores dos times rivais. É sempre mais bonito e legal ver o mar de gente vestida como se todos fossem a um baile a rigor, e a roupa de gala e o uniforme do clube.

Alegria de pobre dura pouco

Nada mais, nada menos do que um ano e meio! Esse foi o tempo de felicidade de Altair Aparecido dos Santos, habitante da cidade de Limeira, interior do estado de São Paulo. O homem de 43 anos de idade havia vencido na Mega-Sena em maio do ano passado e foi assassinado no último domingo, a tiros, em sua própria chácara, após um churrasco "entre amigos".
Altair participou de um bolão composto por 16 pessoas na cidade de Limeira em que faziam apostas cruzadas entre eles e dividiriam o prêmio. A verdade é que realmente conseguiram ganhar 16 milhões na Mega-Sena, e o prêmio não foi dividido igualmente entre os vencedores. Obviamente que aqueles que foram prejudicados não ficaram nem um pouco felizes com isso e já ameaçavam Altair há alguns meses.
O caso do grupo de pessoas que tinha ganhado na Mega-Sena ficou famoso na cidade, todos sabiam quem eram os premiados e sabiam também do problema ocorrido na divisão do prêmio. O mais impressionante, o que mais me admira, é saber como as pessoas podem ser tão ignorantes ao ponto de ganhar uma considerável quantia de dinheiro, ter noção do quanto isso é perigoso num país como o nosso e nem mesmo sair da cidade onde vivem.
As pessoas pensam em exibir aquilo que tem sem no mínimo se preocupar com segurança. Os dois principais motivos, senão os únicos, porque as pessoas assassinam umas as outras nesse mundo são dinheiro e/ou mulher. Uma pessoa que ganha um boa quantia de dinheiro tem que ter noção de que precisa ter uma segurança mínima. Mas Altair, era diferente, permitiu que todos soubessem de seu grande feito, e pior, nem mesmo se protegeu.
Sábio mesmo, era Raul Seixas, que já cantava: "Eu não sou besta pra tirar onde de herói, sou vacinado, sou cowboy, Cowboy fora-da-lei. Durango Kid só existe no gibi, e quem quiser que fique aqui, entrar pra história é com vocês!". Diante de tais afirmações, é, prefiro o anonimato!

sábado, 15 de novembro de 2008

Little Joy – A Brand New Band


Um novo começo pode ser uma boa alternativa para quem quer mudar de ares ou mesmo reinventar seu jeito de ser. Para Fabricio Moretti, do Strokes e para Rodrigo Amarante, do Los Hermanos, essa afirmação é uma verdade. Com a nova parceria entre os dois, Little Joy, é uma banda que uniu elementos da bossa nova com riffs de guitarras, vocais melódicos e letras muito bem trabalhadas, sem contar, é claro, a mistura de gêneros e “regionalismos” pertencentes a cada um deles. A Los Hermanos era uma banda a que todos classificavam como um novo movimento da música brasileira, bem como os Strokes, que vieram salvar o rumo do rock, nos anos 2000. E, ao unir elementos dessas duas bandas, que em termos musicais não tinham muito a ver, mas em termos revolucionários, tinham uma linha em comum, foi criada uma terceira, que traz ao público algo diferente e encantador.
Little Joy, como alguns críticos disseram, remete a uma Los Hermanos em inglês, com vocais a La Julian Casablancas – devido aos efeitos utilizados na voz. Pode até ser. E se assim é, foi uma grande ousadia que deu certo. O melhor de se escutar Little Joy é que percebemos nitidamente as duas linhas existentes na antiga Los Hermanos: a linha criativa e inovadora de Amarante, muito mais rock’n’roll e a mesmice de Marcelo Camello arraigada na MPB.
O hit da banda, “Brand New Start”, que pode ser encontrado no site: www.myspace.com/littlejoymusic, é uma música que fala sobre um novo começo, com uma visão otimista do que vem pela frente. Outras canções, como No One’s Better Sake e Don`t Watch Me Dancing, que também podem ser ouvidas no mesmo site, comprovam o estilo vanguardista da banda e a mistura de estilos, trazendo uma nova concepção de música para o público.
O CD, que também já pode ser encontrado na internet, teve seu lançamento no dia 04 deste mês e a banda ainda não confirmou apresentações ou turnês no Brasil, apesar de já ter marcado alguns shows nos Estados Unidos e no Canadá. O público brasileiro só espera que este, mesmo sendo um projeto internacional, seja lançado aqui e que a banda não demore a fazer suas primeiras aparições em território nacional.