sábado, 29 de novembro de 2008

ATÉ QUANDO????


Daqui a mais ou menos 1 bilhão de anos, a Terra não será mais habitável. No limite do seu material combustível, o Sol estará se expandindo. A elevação da temperatura no terceiro planeta do sistema solar tornará inviável a sobrevivência de qualquer criatura. Isso significa que a vida em nosso mundo já ultrapassou a meia-idade. Estamos - nós, seres vivos - mais perto do fim que do começo. No tempo que resta, que cara terá a vida sobre a Terra? Que espécies surgirão e quais estarão fadadas a desaparecer na trilha das mudanças evolucionárias? E por quanto tempo ainda viveremos - nós, seres humanos - para presenciar essas mudanças?

Não há resposta segura para tais perguntas. Qualquer cientista criterioso dirá que projeções são quase impossíveis em um processo tão complexo como é a evolução. Os seres vivos mudam segundo dois fatores: ao repertório genético e em especial, por causa do meio ambiente. Entre essas duas ordens de fatores, há muito lugar para acidentes imprevisíveis. É o caso, por exemplo, do meteoro que, segundo a hipótese mais aceita, acabou com o reinado dos dinossauros há 65 milhões de anos.

Algumas tendências, no entanto, podem ser identificadas a partir do que vemos acontecer hoje. A principal força evolucionária em ação sobre o planeta atualmente é o ser humano. O homem extermina animais selvagens e cria cada vez mais gado. Devasta florestas inteiras e delimita reservas naturais. Sua habilidade tecnológica e cultural conquistou uma posição virtualmente absoluta sobre as demais espécies. Seus pouquíssimos inimigos naturais não são predadores, mas parasitas que precisam dele para sobreviver e se propagar - basta pensar no rato, no vírus HIV e outras variadas formas de vida que não conseguimos nos livrar.
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Sobretudo, o ser humano tem colocado em prática uma das mais poderosas forças evolucionárias: a extinção. Nossa breve, porém industriosa passagem pela Terra produziu uma lista extensa de perdedores e um seleto grupo de vencedores. É examinando essas duas categorias que podemos descobrir pistas sobre o futuro da evolução no planeta e, ao menos tentar imaginar que, da mesma forma que muitos já sumiram no decorrer do tempo, também estamos fadados a desaparecer. A pergunta é: QUANDO?

Existência

Me fogem as idéias
A inspiração
Até mesmo a vontade

Me foge a razão
O saber quem eu sou
O que faço
O que quero

Me domina o medo
de não conhecer o futuro
de não ter certeza de nada
de tomar decisões erradas

Me fazem chorar
As despedidas
Os reencontros
A lembrança das confidências,
dos sorrisos recebidos e perdidos
Não poder controlar...
Ter de guardar segredos
As decepções, vividas e causadas

Me dá esperanças
Cada vida que começa
Cada amanhecer
Cada segredo confiado
Cada “eu te amo” verdadeiro
A amizade sincera que não pede nada, apenas oferece, e não acaba sem um adeus.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Tá bombando!!

Desde o primeiro mês que começaram as postagens aqui no blog eu participo direta e indiretamente dele. Escrevi alguns textos (esse é o sétimo, para ser exata...Ufa!) e li quase todos. Alguns, por falta de interesse, ficaram para trás. Agora, os mais atuais, ficaram para trás pelo simples fato de que em nenhum mês, ou melhor, em nenhuma semana esse blog “bombou” tanto como está “bombando”. Por mais que elas ainda estejam ali na tela e o meu trabalho seria somente de descer o cursor, infelizmente, algumas ficaram para traz sim.
Por que será que a gente sempre promete, todo inicio de período, que a partir dali vai ser diferente? A resposta está no texto “Eu nunca” da Geani. É sempre assim.
Só sei que gostei muito dessa idéia de blog. Gostei porque entrava aqui quando eu quisesse e escrevia o que eu tava inspirada a escrever. Sem pressão de que tinha que escrever 7 textos até dia 28 de novembro. E também tive um estilo bem diferente de todo mundo que escreveu aqui. Escrevi textos mais pessoais, menos didáticos. Tiveram inúmeros artigos, e eu segui a minha linha de “meu querido diário”. Desculpe se em algum momento fiz os olhos de vocês verem o que não queriam. Mas tema livre é assim: cada um no seu quadrado. Enfim, quem sabe não continuamos com esse cantinho que criamos? O que vocês acham? Com total, livre e espontânea vontade, sem pressão?!Hein, hein?!
Bom, vim aqui mesmo para me despedir por que tenho um pressentimento de que essa minha proposta não vai ser aceita. Mas...quem sabe não é?! Até o sexto período galera. Ótimaaaaaaaaaas féééérias!!! De verdade, gosto muito de todos vocês: são divertidíssimos! Por isso desejo de coração um Feliz Natal para todo mundo, uma boa hora pra Larissa(rs), e um Ano Novo maravilhoso. Que 2009 seja “bombante”!
Beijos.

O MUNDO DAS IDÉIAS




Estou gostando de ler sobre coisas do cérebro. A cada dia me fascino mais e descubro um mundo que, para muitos, permanece escuro e desconhecido. Continuando no aprendizado sobre “Uma coisa de cada vez”, postado abaixo – um ensinamento que pretendo assumir pra mim próprio, decidi ver um pouco mais sobre a memória e a capacidade multifocal do homem.
A memória é, em síntese, um suporte para a criatividade e não um mero depósito de informações. A memória é um conjunto de vários fenômenos, entre eles o fenômeno do autofluxo, que é quando o cérebro lê milhares de arquivos a partir dos quais produz dezenas de milhares de pensamentos diários, criando o chamado "mundo das idéias".
Tudo isso é bom, porque, assim, o homem rompe sua solidão existencial, uma vez que é o senhor de seus próprios pensamentos. Só que o excesso de inputs e a falta de foco em cada informação individualmente estão provocando fissuras nesse sistema, gerando alguns perigos emocionais. O exercício da memória, em vez de promover entretenimento individual, está gerando terror emocional. Sinal vermelho!
Estudando a respeito da inteligência humana, encontrei: "A inteligência humana é multifocal porque os processos que determinam sua construção são multifocais, como a leitura da memória, a construção das cadeias de pensamentos, as variáveis de interpretação e os fenômenos intrapsíquicos e socioeducacionais. Esses processos co-interferem para construir o espetáculo indescritível da inteligência multifocal do homem".
O pensamento é construído multifocalmente, mas isso está longe de querer significar que podemos nos focar em várias fontes de informação simultâneas, sejam elas externas, do mundo, ou internas, do nosso arquivo mental. Ao contrário. Ao focalizarmos um aspecto do mundo interior ou do meio circundante de cada vez, facilitamos a construção do pensamento e liberamos a criatividade. Informações, interlocuções, projetos; podem e devem ser múltiplos, mas não superpostos.
Usar bem nosso potencial não significa fazer milhões de coisas, mas às vezes, focar em umas poucas para garantir a qualidade de nossos feitos.

Loucura sã


De verdade, eu sei, não ando muito normal!
Ando meio abobalhada, meio avoada (como diria minha Avó), meio desligada, com preguiça de ser esperta (como diria meu namorado) ando meio a flor da pele conforme se cantam por ai.
Me encontro em um estado de enamoração comigo mesma, um neologismo fácil de entender.
Fico sorrindo sem ter um motivo claro, mas também acho que pra sorrir não é preciso muito ter motivos. Sorrio ao abrir meu lap top e ver no fundo de tela meu namorado olhando pra mim, sorrio ao ver a Laurinha chorando, simplesmente pra mostrar que já faz parte das nossas vidas, sorrio ao ver fotos dos meus amigos (Jú , Alvinho e Queixo) sendo gente grande nos EUA.
Alias, acho que não é só sorrir. Meus olhos enchem de lagrimas de saudades, de entusiasmo, de emoção.
Não ando muito normal.
Choro com noticiários, com novelas, com filmes infantis. Abraço o edredom velhinho do meu namorado e fico tentando me transportar pra perto dele.
Olho para fotografias e vejo um duble de fotos, parece outra pessoa que está lá no meu lugar, por que são momentos tão intensos que não é possível que eu tenha vivido tudo aquilo.
E contatar que realmente eu vivi é uma sensação fantástica.
Não, minha vida não está perfeita. Quer dizer, e o que realmente é uma vida perfeita?
Minha vida está sorrindo pra mim, porque ando sorrindo pra ela.
Estou apaixonada por essa Geani que gosta da Geani
Acho que desenvolvi esse amor próprio, tardiamente, com uma forma de nunca me senti só.
Talvez por ver todo mundo indo viajar, ver que as aulas acabaram e vou ficar sem ver meus colegas de turma por 3 meses (porque não tem jeito , por mais que marquemos nunca nos encontramos direito nas férias) ou talvez por namorar um garoto que mora tão longe eu aprendi a me fazer companhia e por isso tenho sido melhor companhia para os outros também.
Sou dependente de pessoas, de amigos, de afeto, de amor! E aprendi a encontrar isso tudo em mim também, aceitando meus erros e minhas loucuras.

E isso não é estar em estado de enamoração?

Apaixonar-se não é um reflexo da loucura que carregamos?
Ando mesmo a flor da pele.
Ando louca, não falo coisa com coisa...mas quer saber? Não quero deixar essa loucura tão cedo!

Sonho silencioso

Há tempestade silenciosa
Na batida de meu coração
Está se enfurecendo nas
Perguntas da alma
Não há caminho de volta
Trevas ascendentes, anjo cego
Em uma noite sem estrelas

Perdido em um sonho silencioso
De um amor solitário e espedaçado

A perda da esperança, da ilusão
Que está escondida bem atrás
Das rochas selvagens
Para alcançar o sol
E aquecer meus sentimentos
Eu me erguerei onde apenas
As águias podem voar

Perdido em um sonho silencioso
De um amor solitário e espedaçado

Voe, voe alto
Encendeie o meu coração
E meus olhos
Traga esperança com
Seu sagrado raio de sol
O fogo dos anjos

Eu acreditarei no que
O vento trará para mim
Em amor puro
E grande emoção
Eu acreditarei . . .

Meu Querido Diário...


Hoje, oficialmente, é o fim do quinto período. Não sei com vocês, mas a cada fim de período, eu sinto como se estivesses fechando mais um ciclo da minha vida. Costumo fazer, involuntariamente, um balanço das coisas que me aconteceram, das mudanças que ocorreram e qual o proveito que eu tirei disso.
Comparando com os demais períodos, o quinto foi bem diferente. Muita coisa mudou, a começar pelo fato se agora eu ter saído do meu emprego, ter conseguido um estágio e estar tranqüila e feliz, e mais adaptada ao curso, aliás, estou até gostando do curso. Achei o 5° mais produtivo que os demais, tomem como exemplo este blog, não sabia que os meus colegas eram tão bons em emitir suas opiniões, seja sobre a crise ou sobre o JF Folia, cada um com um perfil diferente, mas emitindo suas consideráveis opiniões.
Quando daqui uns anos nos lembrarmos do quinto período, lembraremos que foi neste que a Bruninha foi para Portugal, que o Teo, o Juan e o Thiago foram para os EUA e retornarão para o sexto e, que infelizmente, o Gustavo também foi para os EUA, porém seu destino não será mais Juiz de Fora, será Niterói. E ainda tem a Tetê que decidiu subir para “Olimpo” da Universidade e nos abandonou . Mas não foi um período só de despedida, foi um período de Boas Vindas, a “picurruxa” da Laurinha, a mais nova integrante da FACOM e a Manu que já está chegando para completar esse novo time. Sejam muito bem vindas, princesinhas!
Feito o saldo, posso dizer que o quinto foi uma espécie de divisor de águas. E que venham as próximas chopadas, as próximas intrigas de sala de aula, as próximas provas, os próximos trabalhos, os próximos apertos, os próximos períodos. Enquanto isso só me resta desejar a todos um lindo fim de ano.

Boas Fériassssssssssss!!!

Assistindo ao desmatamento

O Globo Amazônia fez o maior sucesso após sua divulgação no fantástico. Diversas pessoas entram no site, inclusive no Orkut para protestarem contra o desmatamento na Amazônia. Os satélites são eficazes a ponto de nos mostrarem onde estão as áreas de desmatamento ilegal. O Ibama diz está fazendo sua parte multando os criminosos. Então, porque não há inibição desta ação criminosa? As multas são suficientemente altas para coibi-los, no entanto, não é o que acontece. Será que as multas estão sendo realmente aplicadas? E onde é empregado o dinheiro? A impressão que passa ao entrar no site e protestar é que de nada adianta. Parece mais ser marketing da Globo como empresa ecologicamente responsável. O que se ouve nos jornais é uma ou outra apreensão esporádica do Ibama. Se os pontos de desmatamento são diversos e o Ibama tem órgãos representantes por todo o país, por que uma ação tão lenta e ineficaz?

Radiohead no Brasil


Finalmente foi confirmada a apresentação do Radiohead no Brasil. A banda inglesa, originada em 1986 e considerada atualmente por grande parte da crítica e do público como uma das melhores da atualidade realizará duas apresentações imperdíveis em solo brasileiro. Uma no dia 20 de março, no Rio de Janeiro e outra no dia 22 do mesmo mês, em São Paulo. Os ingressos estarão à venda a partir da 00:01 do dia 05 de dezembro e a espectativa é que se esgotem no mesmo dia, para ambos os shows.
O Radiohead, que começou a fazer sucesso na década de 1990, atualmente já tem 30 milhões de álbuns vendidos. Seu primeiro single a fazer sucesso internacionalmente foi a música "Creep", lançada em 1992 e em seguida, em 1993, foi lançado o CD "Pablo Honey". Mas a banda realmente só estourou no seu segundo CD, "The Bends" (1995), que foi recebido calorosamente pela crítica e pelo público. O próximo CD a ser lançado nessa sequência seria o "OK Computer" (1997), que trazia temáticas relacionadas à alienação gradual dos seres humanos devida às renovações tecnológicas. Este último álbum, que foi considerado o melhor disco de todos os tempos pelos leitores da revista inglesa "Q" e um marco dos anos 1990, bastou para que o Radiohead tivesse seu nome gravado para sempre na história da música. Depois disso a banda ganhou mais respaldo e prestígio, lançando o CD "Kid A" (2000) e em seqüência o "Amnesiac" (2001). Estes dois últimos álbuns marcaram a mudança no estilo musical da banda, que passou a incorporar, a partir de então, elementos de outros estilos musicais, como o pós-punk, o jazz e o eletrônico. O próximo a ser lançado foi o "Hail to the thief" (2003), trazendo solos de guitarra misturados com eletrônico e melodias minusciosamente inspiradas. Somente 4 anos depois, em 2007, a banda britânica lançou o "In Rainbows", seu último álbum. Para não perder o costume de inovar, o Radiohead lançou seu CD via web, onde seus fãs poderiam comprá-lo - através de downloads - pelo preço que achassem que valia. Obtiveram lances a partir de R$10 chegando até £400!
Felizmente os rumores de que Thom Yorke, o vocalista e guitarrista da banda, teria proferido que jamais a banda pisaria no Brasil, chegaram ao fim. Para os fãs enlouquecidos é a hora de se preparar para lutar por um dos ingressos que estarão à venda. E a luta promete ser bem disputada.

A grande tragédia

Há muito tempo não se via desastre tão grande no Brasil. Fora daqui, estamos acostumados com terremotos, com vendavais, com furacões, tornados e desastres ambientais. Mas por aqui, é algo que realmente nos assusta. Um dos estados tão belos de nosso país infelizmente encontra-se em estado de calamidade.
Santa Catarina está com várias cidades em estado de caos, as chuvas causaram enchentes como jamais vistas. Os prejuízos são enormes, já passamos de um milhão de desabrigados e mais de cem mortos. Conseqüências que dificilmente serãoapagadas da memória desse povo.
A população brasileira já começou a se mobilizar e já tem feito doações tanto de dinheiro, quanto de comida, água e objetos de necessidade básica. O prefeito de Blumenau já agradece e diz que será necessário pelo menos dois anos para recuperar todos os prejuízos e a cidade voltar a ser como era.
Este o momento de toda nossa população se solidarizar e ajudar ao próximo da maneira que lhe for possível. Declaro-me de LUTO neste momento por todas vítimas desta tragédia direta ou indiretamente e digo ao Brasil, UNIDOS VENCEREMOS!


Para isso fomos feitos:

Para lembrar e ser lembrados

Para chorar e fazer chorar

Para enterrar os nossos mortos

Por isso temos braços longos para os adeuses

Mãos para colher o que foi dado

Dedos para cavar a terra.

Assim será nossa vida:

Uma tarde sempre a esquecer

Uma estrela a se apagar na treva

Um caminho entre dois túmulos

Por isso precisamos velar

Falar baixo, pisar leve,

verA noite dormir em silêncio.

Não há muito o que dizer:

Uma canção sobre um berço

Um verso, talvez de amor

Uma prece por quem se vai

Mas que essa hora não esqueça

E por ela os nossos corações

Se deixem, graves e simples.

Pois para isso fomos feitos:

Para a esperança no milagre

Para a participação da poesia

Para ver a face da morte

De repente nunca mais esperaremos...

Hoje a noite é jovem;

da morte, apenas

Nascemos, imensamente.

(Vinícius de Moraes)

Desejo a todos um FELIZ NATAL e um ANO NOVO repleto de "NOVO" e muitas realizações...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

MissBimbo


O site MissBimbo.com tem gerado controvérsias desde sua criação. Criado como uma "comunidade virtual", o site atrai jovens garotas interessadas em moda que, ao criarem uma conta gratuita, têm a possibilidade de "cuidar" de uma personagem virtual, alimentando-a e vestindo-a com roupas adquiridas no próprio site, cujo valor é expresso em bimbo dollars. Esta moeda virtual pode ser comprada com dinheiro real - 9000 bimbo dollars custam $3 - ou então pode ser adquirida gratuitamente de outras formas no próprio website.

Dentro do jogo, a personagem pode alcançar diversos níveis, através do cumprimento de algumas tarefas, como comprar um certo número de roupas ou sair para dançar. Tudo na personagem é controlável: seu peso, Q.I., corte de cabelo e maquiagem. O Q.I. inicial de uma bimbo é 70, valor classificado como limítrofe e severamente abaixo da média. As bimbos são também encorajadas a manter um peso médio de 127 libras, algo próximo de 57 quilos. O ganho de peso acarreta em perda de felicidade da personagem, outro fator que deve ser controlado pelas jogadoras.

Para aquelas que não conseguiram manter o peso ideal, há a opção de comprar pílulas de emagrecimento. As jogadoras podem também ir à clínica do site e pagar por uma cirurgia no nariz ou por implantes de silicone. Estes procedimentos, porém, custam milhares de bimbo dollars. Para consegui-los, a melhor e mais rápida opção é namorar um homem rico. Quanto maior o nível da bimbo, melhor e mais abastado é o namorado que se pode arranjar.

O site, que é controlado pela empresa inglesa Blouzar Ltd., conseguiu mais de 200.000 membros em seu primeiro mês de funcionamento, conquistando mais 1 milhão e 200.000 quando foi lançado na França. A maior parte das jogadoras tem entre 9 e 16 anos, fato que despertou a ira de educadores e pais em todos os países nos quais MissBimbo faz sucesso. Os criadores, porém, argumentam que o jogo ajuda crianças e adolescentes a entenderem o valor do dinheiro e incita discussões saudáveis sobre aparência e saúde feminina.

Cabe aos pais, portanto, ou às potenciais jogadoras, julgarem se MissBimbo é realmente uma opção válida de entretenimento ou se ultrapassa os limites da diversão e passa a servir como instrumento de manipulação intelectual.

Sociedade fora da sociedade


Copos com apenas o que derreteu do gelo que restou do whisky, montanhas de bitucas de cigarro, muita cinza, cartas espalhadas, papéis por toda parte, alguns restos de comida e palitos e um inconfundível cheiro de noitada. Aquele cheiro que fica impregnado num local que passou por uma roda de baralho, cigarros, bebidas e idéias brilhantes que sumiram junto com a fumaça.

Essa uma realidade que me incomoda em alguns momentos, mas em outros, apenasme recolho ao meu cantinho e aceito, afinal, sei que não sou capaz de mudar o mundo sozinho. O grande problema. é que faço parte dessa realidade, o pior é reconhecer que as grandes cabeças, as pessoas que pensam muito a frente dos outros, não tem a menor vontade de mudar nossa realidade.

Apenas alguns prazeres carnais já são satisfatórios para suprir seus egos. Compartilhar suas brilhantes idéias com a população? Para quê? Ela é tão ignorante ao ponto de rir e te chamar de bobo, e infelizmente, o grande povo é maioria, portanto, deixemos eles enganados em suas vidinhas medíocres achando que já tem tudo que precisam na vida.

Pior do que ser "pequeno", é pensar pequeno. É se satisfazer com tão pouco que nos oferecem os manda-chuvas da sociedade. Você pode optar por viver sua vidinha mais ou menos, ou correr atrás de algo melhor, ou ainda, juntar-se a nós, intelectuais que se fecham aos seus grupos e se satisfazem como uma sociedade alternativa, uma sociedade fora da sociedade.

ARMAS DE DIVERSÃO EM MASSA

Poucos lugares têm cenas tão diversificadas quanto as telas de videogame. Uma garota briga com o seu namorado e, arrasada, resolve sair para beber. Um lenhador consegue comprar uma casa em um pequeno vilarejo. Soldados treinados durante meses marcham para invadir um território. São apenas jogos, mas isso hoje quer dizer pouca coisa. O fato de terem acontecido em computadores não torna as cenas menos reais. Ao menos as pessoas envolvidas sentirão todas as conseqüências: a compra da casa precisou de dinheiro ganho em horas de trabalho, dezenas de pessoas treinaram durante meses para invadir o território e até a briga com o namorado teve um forte impacto emocional. Os videogames estão derrubando a fronteira que separa a brincadeira da realidade.

Os jogos há muito tempo deixaram de ser coisa de garotos trancados em casa. Os viciados em Atari e em fliperamas durante os anos 80 – e confesso, eu próprio fui – cresceram, mas não abandonaram o hábito. Alguns dados sobre o “esporte virtual” me assustaram um pouco, pois 70% das pessoas que se aventuram hoje nos joysticks têm mais de 18 anos e, diferentemente do que muitos imaginam, 40% são mulheres. Não é incrível?! Não são apenas moleques os viciados mais.
O mercado de videogames movimenta hoje 9,4 bilhões de dólares, mais do que a receita das bilheterias de cinema. e chega a ser uma das maiores indústrias do entretenimento mundial. Tanto dinheiro transformou os consoles de jogo em máquinas sofisticadíssimas. O aparato tecnológico dos videogames é tão grande que um grupo de pesquisadores em Supercomputadores dos EUA decidiram juntar 70 aparelhos Playstation 2 e adivinha? O resultado gerou um processador com uma capacidade comparável à alguns dos maiores computadores do mundo.
Para os jogadores, o avanço tecnológico significou uma enorme evolução sobre os jogos de algumas décadas atrás. Os games hoje são bastante complexos, capazes de simular muitos aspectos da realidade. Os dribles e manobras dos atuais jogos de esporte, por exemplo, são feitos por atletas profissionais, filmados e depois transferidos para o videogame. É a vida real sendo construídas nas telas da TVs e dos PCs. Outra tendência é criar uma cidade com infinitas possibilidades e deixar o jogador fazer nela o que quiser.
Os jogos também se tornaram mais sociáveis. The Sims, o game mais vendido da história, simula uma vida comum em que o jogador trabalha, conversa com amigos e tenta se divertir. A internet também contribuiu para tirar o videogame da solidão. Ela permite que os jogadores disputem partidas entre si, habitem o mesmo espaço virtual, combinem estratégias e até modifiquem softwares. Cenários, fases, sistemas de inteligência artificial e outros ajustes são feitos pelos jogadores e disponibilizados na rede, para eles mesmos construam seu game.
O objetivo não é só ter mais diversão. Muitas vezes, é como se eles estivessem se mudando para outro mundo. O único problema é que deixam de habitar no nosso.

Inversão de valores

É impressionante como nossa população muda de opinião com tanta facilidade. Não vou me prender a fatos polêmicos e comprometedores. Vou procurar me basear em um simples exemplo ocorrida nos últimos dias.
Até semanas atrás, ninguém no Brasil dava valor à Copa Sul-Americana de futebol, os times brasileiros escalavam equipe de reservas nesta competição, obviamente priorizando competições que julgavam mais importantes, como Taça Libertadores e Campeonato Brasileiro.
Mas devagar estas equipes foram caindo dentro das competições que priorizavam, e as chances de levantar um taça foram se tornando cada vez menores, em alguns casos, se tornaram impossíveis. Agora, algumas equipes como Palmeiras e Grêmio se lamentam.
Eles olham para a TV e vêem o Internacional de Porto Alegre se deliciando com um título internacional nas mãos após a vitória no primeiro jogo da final contra os Estudiantes em La Plata, basta um empate em casa e o Inter levanta uma taça esse ano, enquanto Grêmio, Palmeiras e muitos outros vão aguardar por mais um ano para poder soltar o grito: É CAMPEÃO!

Salas vazias


O número de cursos a distância (EAD) de graduação, de disciplinas da graduação e de pós aumenta a cada ano. Segundo a pesquisa realizada pelo Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (Abraead), em sua edição 2008, mais de 2,5 milhões de brasileiros estudaram em cursos com metodologias a distância no ano de 2007. Esse crescimento traz à tona várias questões em torno do problema da educação no Brasil. Aumentar o acesso ao ensino de baixa qualidade seria a solução?

Muitos professores defendem o método e afirmam que, como na sala de aula, o aprendizado depende essencialmente do aluno, por isso só o contato pela internet seria suficiente para a formação do mesmo. Em contrapartida, conservadores criticam o ensino a distância, da mesma forma que há 10 anos diziam que o computador era um mal e que nada substituiria o livro. Realmente um não tomou o lugar do outro, pelo contrário, a rede se tornou um auxiliar fundamental ao ensino. Provavelmente, o sistema de EAD seguirá esse mesmo caminho, ou seja, será apenas uma opção além da sala de aula.

É claro que o novo método tem muitos pontos negativos. Todos sabemos que a presença do professor é necessária não somente para o esclarecimento de dúvidas, mas também para incentivar e direcionar o aluno nos estudos. Além disso, o convívio com os colegas de classe e o ambiente escolar são fundamentais para formação do indivíduo. No entanto, o mercado de trabalho está cada vez mais exigente, hoje em dia é necessário conciliar o horário das aulas com o do emprego e isso já é muito difícil. Sem falar nas pequenas cidades que ainda não possuem estrutura para instalar uma faculdade. É, enquanto o Brasil não organiza seu sistema educacional o jeito é encarar positivamente as novas alternativas de aprendizado.

A Especulação que para o Brasil

A crise financeira internacional já se faz sentir na economia brasileira. Os efeitos da crise não se limitam a problemas na disponibilidade e no custo do financiamento. O principal problema enfrentado pelas empresas é a redução na demanda por conseqüência das especulações.
As medidas do Governo para melhorar as condições de financiamento já apresentam resultados, ainda que moderadamente, para o setor industrial brasileiro. O que ainda não se sabe é avaliar qual vai ser a duração dessa crise.
Acontece que a especulação exercida pela imprensa e por outros setores atrapalha muito o andamento das coisas por aqui já que a população está parando de comprar com medo do que pode vir pelos próximos meses. Tal crise ainda não afetou os consumidores, mas o medo devido às especulações faz com que a demanda diminua muito e leve o setor industrial ao desespero.
Com isso, a maioria das empresas já adiou ou até mesmo cancelou os planos de expansão. É o setor industrial brasileiro parando de crescer em virtude de especulações, algumas sem o menor fundamento.

UMA COISA DE CADA VEZ




Certa vez, muito intrigado, um discípulo abordou seu velho mestre:
- Como o senhor, de idade tão avançada, parece ainda mais novo que nós? Como pode estar sempre tão bem disposto e alegre?
A resposta veio em seguida, mas naquele tom calmo, comum aos sábios, ondulante e com todas as pausas:
- Quando eu como, eu como. Quando eu durmo, eu durmo.
Essa pequena história, nos dá pistas para investigar um tema que muito nos interessa nos dias de hoje: a dificuldade que temos ao tentar fazer uma coisa de cada vez.
O homem é um ser explorador por natureza. Graças a essa característica espalhou-se pelo planeta, povoando todos os continentes. No entanto, a mais importante das explorações do homem deveria ser a exploração de si mesmo, do seu mundo interior e espiritual. O "conhece-te a ti mesmo" encontra apoio na psicologia moderna, que deseja um homem autoconsciente, equilibrado, senhor dos próprios pensamentos e do próprio destino.
A exploração interna, entretanto, tem estado em crise. Informações, tarefas, cobranças, desejos, ofertas; temos tudo em excesso. Não dá tempo para olharmos para dentro, porque temos muito aí fora para olhar.
Além disso, a vida moderna às vezes faz exigências paradoxais. Aquelas que, quando você atende a uma, não pode atender à outra. Manda você estar ligado a todos os assuntos ao mesmo tempo, "antenado", "plugado", "conectado", mas também manda você ser calmo, sereno e criativo. E dá pra ser tudo isso simultaneamente?
Engraçado se pensarmos, por exemplo, na respiração. O correto seria respirar fundo, mas para tanto, é preciso baixar seu diafragma. O que isso tem a ver? Bom, pra respirar fundo é preciso agir assim, mas o mundo manda você respirar fundo, estufar o peito e encolher a barriga. Outro paradoxo.
O principal de todos os conselhos "modernos" que costumamos receber, e às vezes dar, é que devemos ser "multimídias" - fazer várias coisas, ter diversas habilidades, usar muitos canais de comunicação, mudar de atividade continuamente. Os seres multimídia queixam-se, entretanto, de algumas dificuldades:
É necessário ser especialista e generalista ao mesmo tempo.
Lidar com o volume de informações que, se por um lado são o oxigênio da maioria das profissões, são intoxicantes em função do seu excesso.
Fazer várias coisas ao mesmo tempo com a mesma qualidade obtida em tarefas de dedicação exclusiva.
Multiplicar o tempo, que parece cada vez mais raro e que escorre entre nossos dedos.

O homem moderno tem de parar e pensar. Perceber que rupturas não são modernas, mas novas propostas, sim. O moderno sente o presente, olha para o futuro e utiliza o passado como ensinamento. O moderno não despreza o que a humanidade pensou, escreveu e produziu nos últimos seis milênios e sim adapta esse legado à atualidade.
De repente, você se descobre em um mundo com muita atividade, muita informação, muita exigência e pouco tempo. É uma combinação explosiva, cujo resultado pode ser representado por produtividade baixa e estresse alto. A não ser - felizmente sempre há um "a não ser" - que você se organize e não apenas em termos de agenda, mas em termos de qualidade mental. A primeira lição: o cérebro trabalha melhor quanto mais focado estiver. Concentração é sinônimo de qualidade.
A arte das varetas pode estar ultrapassada, mas ainda nos ensina muito como viver. Então para aprendermos cada vez mais, segue uma lição:

Hora de comer - comer!
Hora de dormir - dormir!
Hora de vadiar - vadiar!
Hora de trabalhar?
- Pernas pro ar porque ninguém é de ferro!

Laurinha é inspiração

Pegando o gancho da minha querida Susi, resolvi também, de alguma forma, falar sobre a mais nova integrante da tchurma. Lembro-me como se fosse hoje, da Mari contando que estava grávida e eu não acreditando, ria da cara dela e falava que isso não era assunto para brincar. E não é que ela estava falando a verdade? Anteontem aconteceu seu nascimento, a prova maior da verdade. Mas não da verdade que contestei à princípio; falo da verdade pura e simples do relacionamento de mãe e filha.
Minha mãe, por muitas vezes, proibiu-me de fazer muitas coisas que eu queria: tomar sorvete (porque gripa e dá dor de garganta), ir à uma festa (porque era perigoso e eu ainda não tinha idade para tal), ir brincar na rua (porque os motoristas não têm muita atenção), tomar danoninho (porque antes do almoço tira fome). É engraçado hoje ter essas lembranças, e ao mesmo tempo é muito bom saber que ela sempre teve a razão.
Filhos são naturalmente contestadores, e grande maioria dos pais conservadores. Não por opção, acredito eu. É uma imposição própria da condição estabelecida. É a velha questão da experiência que volta à tona. Viveram mais e por isso sabem mais. Pode parecer piegas, mas os pais quase sempre, para não generalizar, estão certos. E lembrem-se: " Nossos ídolos ainda são os mesmos/E as aparências não enganam não/ Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém /Você pode até dizer que eu tô por fora ou então que eu tô inventando...Mas é você que ama o passado e que não vê/ É você que ama o passado e que não vê/ Que o novo sempre vem.../Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude/Tá em casa guardado por Deus contando vil metal.../ Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo tudo o que fizemos/ Nós ainda somos os mesmos e vivemos/ Ainda somos os mesmos e vivemos/Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais..."

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Insônia

O que fazer quando já rolou de todas as formas na cama e o sono não veio? O que fazer se já até mesmo tomou uma dose de whisky e fumou um cigarro buscando o sono e ele não veio? Já ficou na net até tarde, já não tem mais ninguém online para conversar, e o sono? Sim, ele insiste em não vir! Nem mesmo o barulhinho hipnotizante da TV te faz dormir. Isso é o que chamamos de noite de insônia!
Uma das melhores coisas a se fazer numa noite dessas é buscar o fundo da inspiração, é deixar todos aqueles pensamentos que não te deixam dormir se tornar poesia. Claro que não se trata de uma poesia como a dos grandes poetas da história, mas é uma poesia escrita do fundo da alma.
A intenção não é de encantar ninguém com suas palavras, e sim, simplesmente externá-las, simplesmente para que elas não fiquem mais a te perturbar no sono. Uma vez fora da cabeça, não irão voltar e te atormentar nesse sono que é tão importante.
Um sono importante porque acordas cedo amanhã, tens um dia longo e cansativo, e qualquer 15 minutos a mais de sono são muito importantes. Se quiser, role, cubra, descubra, levante-se, tome um copo de água, ou se preferir faça com eu, liberte o que tem em sua mente, volte para sua aconchegante cama e durma.
Diga adeus à insônia, tenha bons sonhos e um ótimo dia, que certamente irá alvorecer antes mesmo do que você espera!