quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Laurinha é inspiração

Pegando o gancho da minha querida Susi, resolvi também, de alguma forma, falar sobre a mais nova integrante da tchurma. Lembro-me como se fosse hoje, da Mari contando que estava grávida e eu não acreditando, ria da cara dela e falava que isso não era assunto para brincar. E não é que ela estava falando a verdade? Anteontem aconteceu seu nascimento, a prova maior da verdade. Mas não da verdade que contestei à princípio; falo da verdade pura e simples do relacionamento de mãe e filha.
Minha mãe, por muitas vezes, proibiu-me de fazer muitas coisas que eu queria: tomar sorvete (porque gripa e dá dor de garganta), ir à uma festa (porque era perigoso e eu ainda não tinha idade para tal), ir brincar na rua (porque os motoristas não têm muita atenção), tomar danoninho (porque antes do almoço tira fome). É engraçado hoje ter essas lembranças, e ao mesmo tempo é muito bom saber que ela sempre teve a razão.
Filhos são naturalmente contestadores, e grande maioria dos pais conservadores. Não por opção, acredito eu. É uma imposição própria da condição estabelecida. É a velha questão da experiência que volta à tona. Viveram mais e por isso sabem mais. Pode parecer piegas, mas os pais quase sempre, para não generalizar, estão certos. E lembrem-se: " Nossos ídolos ainda são os mesmos/E as aparências não enganam não/ Você diz que depois deles não apareceu mais ninguém /Você pode até dizer que eu tô por fora ou então que eu tô inventando...Mas é você que ama o passado e que não vê/ É você que ama o passado e que não vê/ Que o novo sempre vem.../Hoje eu sei que quem me deu a idéia de uma nova consciência e juventude/Tá em casa guardado por Deus contando vil metal.../ Minha dor é perceber que apesar de termos feito tudo, tudo tudo o que fizemos/ Nós ainda somos os mesmos e vivemos/ Ainda somos os mesmos e vivemos/Ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais..."

Nenhum comentário: