
É importante ressaltar que não defendo o voto facultativo através de uma comparação com outros países que se valem deste ponto democrático. Simplesmente acredito que os personagens políticos muitas vezes estão baseados em discursos vazios e propostas absurdas, o que não lhes confere nenhuma capacidade de governar uma cidade. E é por essa falta de opção que preferiria não ir às urnas, o que para mim é como dizer: nenhum de vocês é digno do meu voto.
Hoje, dia cinco de outubro, vou a uma urna eletrônica para anular meu voto. Não me considero menos politizado por isso, pelo contrário, acho que entre dar o meu voto para um incompetente eu prefiro anular e com isso fazer parte de uma parcela da população que diz: eu não tenho em quem votar!
Defendo o voto como um direito, assim como defenderam aqueles que no último século lutaram pela universalização do mesmo. Não acredito que o sistema de voto obrigatório seja pertinente em um sistema democrático. Não quero ter que explicar a alguém, que eu nunca vi. o porquê de não ter ido votar sob a penalidade de não conseguir regularizar meu CPF. O que eu quero é o simples direito de escolher não ir à ZONA!
2 comentários:
Thiago...
vc ja leu "Ensaios sobre a lucidez." de Saramago???
diz exatamente um pouco sobre isso que voce falou!!!
sobre a lucidez da população olhar para os candidatos e não term em quem votar!!
Oi Thiago! Quanto a falta de opção, concordo com você. É muito ruim não ter em quem votar. São sempre os mesmos!! Só não acho que o não-voto fosse a melhor opção. Não em um país como o nosso, onde o voto vale um pacote de arroz e vai continuar valendo, seja o voto facultativo ou obrigatório. Voto como forma de protesto só vale para nós, classe média e suposta elite intelectual do país. A massa do povo, infelizmente alienda e maniulada por políticos maldosos( vide Bejani) vai continuar indo as urnas.E a situação pode ficar ainda pior.
Postar um comentário