Já me disseram que a preguiça é a mãe do progresso. Me bastaram alguns argumentos sofistas para acreditar na coisa toda, mas pouco tempo depois já estava eu duvidando da validade da tal frase. Dizem que se não fosse a preguiça, não teríamos inventado a roda, e daí a bicicleta, que um dia nos cansou e o cansaço trouxe à cabeça a idéia de um carro. Criamos a televisão, mas levantar-se para trocar o canal tornou-se uma atividade física estafante, o que nos fez criar o controle remoto. Mas ter um controle remoto para cada um de nossos aparelhos eletrônicos era cansativo, então criamos aqueles controles remotos universais, que nunca foram pra frente.
Se aplicarmos o raciocínio ao cotidiano, veremos que ele continua fazendo sentido: se você tem um emprego chato, mas tem preguiça de impor qualquer mudança, lá você vai continuar até que a sua redentora aposentadoria chegue, para salvá-lo do marasmo. Com ela, vem o estímulo que você sempre precisou para pintar as paredes da sua casa (coisa que você sempre quis fazer, mas sempre teve preguiça). Pronto, a preguiça não foi obstáculo e você chegou onde chegaria, de qualquer forma.
A preguiça é, na verdade, a explicação para uma das características mais humanas do ser humano: a tendência a se seguir o caminho mais fácil. Nós temos preguiça de pensar em todas as curvas que possivelmente existirão no outro caminho. Os dois eventualmente nos levarão ao mesmo lugar. Contudo, ao escolher o atalho, estaremos perdendo uma ótima oportunidade de transformar nossa história em uma incrível peça de entretenimento.
Que graça teria se a moça do filme se ajeitasse com um carinha bacana, nem feio nem bonito, nem rico nem pobre, e com ele ficasse até o final, morando em uma casa de classe média e fazendo economias para comprar um carro melhor? Ele tem que trair, fazendo então a pobre moça chorar, na chuva, enquanto grita: "POR QUÊ? POR QUÊ???". Aí então, ele pode se arrepender e pedir pra voltar, mas nesse ponto ela já espantou a preguiça e foi procurar um outro alguém que lhe desse valor. Uma hora e quarenta depois, as curvas do caminho os levam para o altar. É o final feliz que todos esperamos, tendo seguido a estrada mais simples ou não.
No fim, a preguiça faz de nossas vidas patética. Escolher a via mais árdua pode fazer de nós belos patetas, enquanto encontrar o meio-termo é ser puramente condescendente. A escolha deve ser feita entre duas opções, então: você prefere ser patético ou pateta?
Se aplicarmos o raciocínio ao cotidiano, veremos que ele continua fazendo sentido: se você tem um emprego chato, mas tem preguiça de impor qualquer mudança, lá você vai continuar até que a sua redentora aposentadoria chegue, para salvá-lo do marasmo. Com ela, vem o estímulo que você sempre precisou para pintar as paredes da sua casa (coisa que você sempre quis fazer, mas sempre teve preguiça). Pronto, a preguiça não foi obstáculo e você chegou onde chegaria, de qualquer forma.
A preguiça é, na verdade, a explicação para uma das características mais humanas do ser humano: a tendência a se seguir o caminho mais fácil. Nós temos preguiça de pensar em todas as curvas que possivelmente existirão no outro caminho. Os dois eventualmente nos levarão ao mesmo lugar. Contudo, ao escolher o atalho, estaremos perdendo uma ótima oportunidade de transformar nossa história em uma incrível peça de entretenimento.
Que graça teria se a moça do filme se ajeitasse com um carinha bacana, nem feio nem bonito, nem rico nem pobre, e com ele ficasse até o final, morando em uma casa de classe média e fazendo economias para comprar um carro melhor? Ele tem que trair, fazendo então a pobre moça chorar, na chuva, enquanto grita: "POR QUÊ? POR QUÊ???". Aí então, ele pode se arrepender e pedir pra voltar, mas nesse ponto ela já espantou a preguiça e foi procurar um outro alguém que lhe desse valor. Uma hora e quarenta depois, as curvas do caminho os levam para o altar. É o final feliz que todos esperamos, tendo seguido a estrada mais simples ou não.
No fim, a preguiça faz de nossas vidas patética. Escolher a via mais árdua pode fazer de nós belos patetas, enquanto encontrar o meio-termo é ser puramente condescendente. A escolha deve ser feita entre duas opções, então: você prefere ser patético ou pateta?
Um comentário:
Fiquei na dúvida! O que será o menos pior?
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