É engraçado como as pessoas utilizam a palavra liberdade. Nos diferentes contextos ela quase sempre aparece como uma espécie de salvação. Como se tudo o que aconteceu até aquele momento fosse um sacrifício. É comum alguém que termina o namoro dizer que está livre, ou ao fazer 18 anos comemorar sua independência, e até mesmo o estudante ao se formar aclamar a liberdade.
Ninguém é escravo de alguém ou de alguma situação. Se uma obrigação nos foi imposta – o trabalho, o convívio familiar, os estudos, o casamento, etc – com certeza tiraremos bom proveito dela. E depois dizer ‘graças a Deus acabou’ é desperdiçar tudo o que poderíamos ter aprendido. Quem vive reclamando dos deveres ou da dependência não progride, continua passando pelas mesmas situações e ainda colocando a culpa no outro ou na má sorte.
A verdadeira liberdade está em gostarmos daquilo que estamos fazendo e das pessoas próximas a nós. Claro que isso é quase impossível para meros seres humanos, mas o mínimo esforço para, pelo menos, não odiarmos aquilo ou aquele já é válido. Guardar rancor, brigar, entristecer, desanimar... Isso sim nos torna escravos. O fim não significa a libertação, mas o início de uma nova fase que, dependendo de nossa atitude, será melhor ou pior.
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Um comentário:
essa semana li uma coluna na folha
falando sobre este tema...
aliás
ele tem assolado minha mente.
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