Não há melhor hora para questionar os valores éticos e morais de nossos governantes, do que o atual momento político brasileiro, principalmente pelo fato de aproximarem-se as eleições municipais, para prefeitos e vereadores, mas também pelas atuais denúncias relativas aos imorais grampos telefônicos, à corrupção, ao nepotismo e a prática de peculato que assombram nos noticiários da Tv.
Diante dos programas eleitorais, muitas vezes, o cidadão sente cólera ao ver o cinismo de alguns políticos, mentirosos, que usam da boa fé das pessoas como instrumento para seus interesses particulares, querem se eleger a qualquer preço, não têm escrúpulos, fazem promessas descabidas enganando o eleitor mais simples com a maior cara de pau.
Mas o que fazer, como usar nosso livre arbítrio, perante a essa situação, deixar a política de lado e anular nosso voto? Não, temos que usar nosso “livre juízo” da melhor forma possível e escolher nossos governantes de acordo com os pressupostos éticos e morais que derivam da possibilidade de escolha daquilo que é bom em detrimento daquilo que é ruim.
Não devemos nos enganar e querer eleger representantes dotados de beatitudes, pois o jogo político não é para isso, mas é nossa obrigação procurar votar em homens comprometidos com os interesses da sociedade, que não se corrompam facilmente com as vicissitudes do poder. Não queremos e não devemos nos enganar pensando que exista uma perfeição nas pessoas, uma vez que, existem coisas incorruptíveis assim como coisas corruptíveis na sociedade.
Para são Tomás de Aquino há dentro de qualquer homem dois tipos de qualidade, uma natural e outra proveniente do exterior, a natural é nossa moral individual e a externa a moral da sociedade. O bom político deve colocar o interesse da sociedade acima de seus interesses próprios, pois, seu poder político é proveniente das vontades das massas que os elegeram.
O que a sociedade na verdade necessita fazer, para vigiar os deslizes morais de nossos governantes é criar mecanismos de contra-poder, quer horizontais (o princípio da divisão de Poderes, na organização estatal), quer verticais (a instituição de um contra-poder popular), que auxiliem na fiscalização dos excessos de nossos governantes.
E nesse panorama que se insere o profissionais de jornalismo eles devem zelar pelos valores éticos e morais da sociedade, ajudando assim a sustentar a democracia, incentivando a justiça e a liberdade de expressão para a população, informando, denunciando, averiguando e questionar todas as questões imediatas referentes a política de forma a fazer satisfazer as suas missões e obrigações para com a sociedade.
domingo, 7 de setembro de 2008
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Um comentário:
e viva a ética...AHUAhuaHUAhua
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