No dia 15 de setembro deste ano, os jornais do estado noticiaram as fortes chuvas que atingiram diversas cidades de Minas. O fato pode ser considerado corriqueiro. Diversas vezes assistimos na TV notícias de tempestades e seus desastres relacionados.
A cidade de Carandaí, a 137 km de Belo Horizonte, foi um desses municípios atingidos no dia 15. Mas a situação do lugar, após a tempestade, chama a atenção pela assustadora imagem de devastação.
Por volta das cinco horas da tarde, a cidade foi atingida por uma forte chuva de granizo que deixou um rastro de destruição. Mais de 2000 casas foram destelhadas, cerca de 200 pessoas ficaram feridas e 600 famílias estão desalojadas. O tamanho das pedras de granizo e a força da chuva foram tantos que vários veículos que passavam pela rodovia tiveram teto e capô totalmente destruídos. A imagem da cidade é desalentadora.
Mas a quem culpar por tal situação? As forças da natureza agiram de forma cruel, mas não há como culpar nem prevenir sua ação.
O que vem tornando esta tragédia em um momento peculiar é a solidariedade das pessoas de municípios próximo à cidade em prol dos atingidos pelo desastre. A população, nos mais diversos setores da sociedade, vem se mobilizando recolhendo alimentos, doações em dinheiro, agasalhos, materiais de construção, numa tentativa de diminuir o impacto dos estragos trazidos pela chuva do dia 15.
Momentos como esse trazem muita dor, mas conseguem resgatar em muitos sentimentos altruístas antes deixados de lado. Pessoas que passaram por Carandaí se disseram impressionadas pela imagem do pós-chuva. E essa imagem marcou o início de uma mobilização em favor daqueles que muito precisam.
Depois do pesadelo, a população de Carandaí vai voltando à sua vida normal, mas jamais a cidade poderá se esquecer do pesadelo vivido e muito menos daqueles que se uniram para tentar diminuir a dor e o sofrimento que assolou o povo de Carandaí.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
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